Próximos quatro meses prometem vários momentos e formatos n’A Oficina

Do teatro à música, passando pelas artes visuais e tradicionais, conjugadas em diversificados momentos e formatos. Serão assim os próximos quatro meses n’A Oficina.

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No primeiro fim de semana de maio, o Centro Cultural Vila Flor recebe a mais recente criação de Beatriz Batarda. Construído com um grupo de alunos do ensino artístico, “C., Celeste e A Primeira Virtude” é um espetáculo que pretende contribuir para o debate honesto sobre a liberdade, o papel da arte, do amor e do poder que se instala nos vários ismos – machismo, racismo, fascismo – e outras manifestações do medo. No fim de semana seguinte, 13 de maio, é a vez de Tó Trips apresentar, ao vivo, no palco do CCVF o seu novo álbum, “Popular Jaguar”, um disco de mistérios, silêncios e situações bem concretas do quotidiano, numa tessitura de acordes dolentes e notas que cortam com tudo aquilo que possa soar superficial. Segue-se, a 19 de maio, a estreia absoluta de “O Meu Amigo H.”, uma produção do Teatro Nacional 21, com encenação de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu.

As primeiras semanas de junho estão reservadas para a realização de mais uma edição dos Festivais Gil Vicente, cujo programa decorre de 1 a 10 de junho e será anunciado brevemente. Em junho, destaque, ainda, para a programação da Educação e Medicação Cultural d’A Oficina que recebe a estreia de “eRrAdO”, o novo espetáculo da Plataforma285, criado por Raimundo Cosme. Destinado aos mais pequenos, “eRrAdO” terá várias sessões destinadas às escolas da região e ainda uma sessão dedicada às famílias, no dia 17 de junho.

A 4 de julho, haverá um concerto único em Portugal de Arooj Aftab. Primeira cantora e compositora paquistanesa a vencer um Grammy, flutua entre o minimalismo clássico e a nova era, poesia devocional sufi e trance eletrónico, estruturas de jazz e estados de puro ser.

No CIAJG, O dia 18 de maio será particularmente especial. O centro abrirá as suas portas e convida todos a participar num conjunto de atividades gratuitas, especialmente preparadas para o Dia Internacional dos Museus. A data será assinalada com diversas visitas orientadas, oficinas para famílias, uma masterclasse e um concerto comentado de António Jorge Gonçalves e Filipe Raposo, que convidam a uma plena fruição deste espaço.

No Palácio Vila Flor, a exposição coletiva “A Prática do Infinito Pela Leitura” mantém-se até ao dia 10 de junho, dando lugar a “Breu”, da dupla de artistas Daniel Moreira e Rita Castro Neves, cuja inauguração está agendada para 1 de julho. Em “Breu”, os artistas chamam a si a possibilidade de mostrar a partir do escuro para continuar a sua busca sobre como representar o que está do lado de fora, na imensidão do território. A exposição evoca a confusão dos tempos – do andar, do estar e do fazer, e os contornos fluidos e enublados do mundo.

Depois de uma primeira sessão muito participada, a Casa da Memória recebe a segunda incursão dos “Colóquios Simples”, de Alexandre Gamela. A 16 de junho, vamos conhecer um pouco melhor a História da Ciência Botânica e perceber como dependemos dos avanços que nos proporciona para compreender um mundo com cada vez menos plantas. Já os “Domingos na Casa” regressam a 18 de junho com mais uma oficina de olaria inspirada pela Cantarinha dos Namorados.

Outra renovação irá também acontecer na exposição dedicada a Alberto Sampaio que se encontra na Loja Oficina. Antero de Quental nutria uma amizade fraternal com Alberto Sampaio, desde os seus tempos de estudante em Coimbra. No dia 23 de junho, num tributo a essa forte amizade, a Loja Oficina renova a exposição dedicada a Alberto Sampaio que se encontra naquela que é a sua casa de nascimento.

A programação do quadrimestre traz também a participação do Teatro Oficina que, no biénio 2023-2024, tem direção artística de Mickaël de Oliveira. Depois de terem sido lançadas quatro open calls cujas respostas superaram todas as expetativas, o Teatro Oficina apresenta, naquele que é o seu principal espaço de trabalho, o Espaço Oficina, vários ensaios abertos, entre maio e julho, no âmbito do seu programa “Criação Crítica”.

Destaque, ainda, para as apresentações de final de ano das turmas das OTO – Oficinas do Teatro Oficina e para os “Encontros de dramaturgia” que acontecerão nas terças-feiras 16 de maio, 13 de junho e 11 de julho.

Em julho, Mickaël de Oliveira vai estar também no Espaço Oficina a ensaiar a sua primeira criação para a companhia. “Ensaio técnico”, assim se irá chamar, é inspirada no próprio pressuposto do novo projeto artístico para o Teatro Oficina, que privilegia a criação artística nos seus processos de partilha. Será apresentado em outubro.

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