Lê-se que “esta aprovação [de desagregação das seis uniões] foi viabilizada pelo grupo parlamentar do PSD como forma de dar seguimento ao sentimento geral das populações em cada uma destas freguesias e a reverter um processo que pode não ter sido executado da melhor forma”.

No entanto, o PS entende que não foi bem assim, adiantando que “condena veemente a nota tornada pública pelo PSD, através da qual procura enganar os vimaranenses”.

“A verdade é que, dos seis processos colocados à votação sobre a reformulação do mapa administrativo do nosso concelho, o PSD apenas votou favoravelmente um, ou seja, a desagregação da UF de Prazins Santo Tirso e Corvite. Relativamente aos restantes absteve-se. Tabuadelo e São Faustino; Conde e Gandarela; Serzedo e Calvos. E mesmo nas freguesias presididas por autarcas sociais democratas, não votaram a favor, casos de Airão Santa Maria, Airão São João e Vermil; e Sande Vila Nova e Sande São Clemente”, refere a nota dos socialistas.

O PS Guimarães entende que o sentido de voto se baseia “no taticismo político e no cálculo eleitoral”. Acresce, ainda, “que foi por vontade do Governo PSD/CDS, liderado por Pedro Passos Coelho, que as freguesias foram agregadas, em 2015, e por vontade dos deputados do PSD de hoje assim continuariam”.

O PS votou favoravelmente todas as propostas de desagregação das freguesias de Guimarães apresentadas na Assembleia da República: “Fê-lo em defesa da identidade local e da autonomia de cada freguesia, pela salvaguarda da proximidade do poder local e pela sua representatividade, sobretudo nas freguesias mais pequenas, por acreditar na capacidade e na eficiência administrativas e na transparência e porque respeita a vontade dos autarcas eleitos em cada uma das freguesias e as suas populações”.

A concelhia do PS garante que “não deixará passar qualquer mentira sobre este ou outro assunto e estará sempre do lado da verdade”, lê-se.