O autarca alertou para a existência de “um conjunto alargado de obras que são urgentes e necessárias para requalificar escolas e pavilhões gimnodesportivos”, nomeadamente a Escola EB 2,3 Afonso Henriques, em Creixomil, a EB 2,3 de Pevidém, a Escola de Abação, a EB 2,3 João de Meira, e a Escola de Urgezes.

Ricardo Araújo apontou que a falta de obras impede “a igualdade de acesso a muitas crianças e jovens no nosso concelho”.

“Se queremos ser reconhecidos pela excelência no domínio da educação no nosso concelho, então temos que arregaçar as mangas, atalhar caminho e muito rapidamente alterar este estado de coisas, planificando e intervindo atempadamente em todas as situações que há vários anos reclamam resolução”, rematou o vereador, exigindo que o município atue para melhor as condições das infraestruturas.

Já a vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães e vereadora da educação, Adelina Paula Pinto, reconhece “todas as necessidades apontadas”, mas afirma que o orçamento do município é “limitado”: “Quem me dera ter 200 milhões de euros para utilizar nas escolas”. A autarca assegura que todos os anos, a autarquia investe milhões de euros nas escolas vimaranenses, apesar de “não haver capacidade financeira para tudo”.

Além do esforço financeiro, Adelina Paula Pinto frisou que todas as equipas “estão no terreno”, o que faz com que não haja mão de obra para as requalificações das estruturas. Assim, o município tem de “priorizar” as obras. A vereadora da educação acrescenta que a preocupação da autarquia passa também pelos recreios: “Devíamos ter mais condições para brincar no primeiro ciclo. Este ano reformulamos o orçamento participativo para esse fim.”