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PSD confronta Ricardo Costa com atraso na vinda da contrastaria para Guimarães

As peças feitas em Guimarães têm que ir ao Porto.

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O vereador Ricardo Araújo, do PSD, confrontou o executivo socialista e, em particular, o vereador do Desenvolvimento Económico, pelo atraso na vinda da contrastaria para Guimarães.

Foto: INCM

Ricardo Araújo leu, na sua intervenção no período de antes da ordem do dia, da reunião de Câmara de hoje, dia 31 de maio, uma notícia data da de 20 de julho de 2020, em que o vereador Ricardo Costa anunciava a vinda “em breve” de uma contrastaria para Guimarães.

O vereador social-democrata sublinhou o crescimento que este setor tem tido no concelho, para “sublinhar a importância de Guimarães ter uma contrastaria”.

“Não podemos deixar que Guimarães tenha uma desvantagem relativamente a Gondomar e ao Porto”, continuou Ricardo Araújo, sublinhando que estes são “serviços que têm que ser garantidos pelo Estado”.

Tem que haver uma posição forte de defesa deste setor. É aqui que se vêm as políticas de defesa do desenvolvimento económico, seja de peso político ao nível central, seja de políticas ao nível local”, crítica o vereador do PSD.

A questão prende-se com a necessidade das peças de ourivesaria e filigrana feitas em Guimarães terem que ir ao Porto para obterem a marca de garantia legal dos artigos com metais preciosos. A contrastaria em Portugal é feita em Lisboa e no Porto, pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, o que onera as empresas que se situam mais longe destes centros.

Sem adiantar datas, e, julho de 2020, Ricardo Costa assegurou que a instalação da contrastaria no concelho seria “num curto espaço de tempo”.

Ricardo Araújo é contundente na analise que faz destas declarações: “para um elemento eleito, fazer um anúncio destes tinha que ter alguma garantia. Não podemos deixar de criticar estes sucessivos anúncios sem que nada aconteça”.

Ricardo Costa negou ter afirmado que a contrastaria viria para Guimarães. “Disse que ia fazer todos os esforços para a trazer para Guimarães”, corrigiu o Vereador socialista.

O vereador do Desenvolvimento Económico disse também que a contrastaria estava a vir a Guimarães, duas vezes por semana e que só há um mês é que soube que esse serviço tinha passado a ter custos para as empresas. “Imediatamente encetei esforços para saber o que se passava”, afirma Ricardo Costa.

O vereador do Desenvolvimento Económico defende que o serviço da vinda da contrastaria a Guimarães deve permanecer gratuito até que possa ser prestado no concelho. Já o vereador do PSD, mostrou-se surpreendido por Ricardo Costa não saber que o serviço só seria gratuito nos primeiros seis meses, já que esse é o procedimento standard da Imprensa Nacional Casa da Moeda em qualquer ponto do país.

Ricardo Costa adiantou que iria ter uma reunião ainda hoje, dia 31 de maio, com o presidente do conselho de administração da Imprensa Nacional Casa da Moeda, sobre este assunto da contrastaria e sobre a instituição de um prémio de design na área da ourivesaria. A instituição deste premio, em colaboração com o Instituto do Design e a INCM também já tinha sido anunciado em julho de 2020.

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