Regresso de “A Grande Serpente” pode ser um “desafio bem maior do que a primeira vez”

Presentes na conferência de apresentação de “A Grande Serpente” estiveram Francisco Teixeira, Moncho Rodrigues, encenador, Eva Machado, e Francisco Leite que, há 28 anos, foi um dos protagonistas e surge agora como assistente de direção para esta “nova aventura”.

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Presentes na conferência de apresentação de “A Grande Serpente” estiveram Francisco Teixeira, Moncho Rodrigues, encenador, Eva Machado, e Francisco Leite que, há 28 anos, foi um dos protagonistas e surge agora como assistente de direção para esta “nova aventura”.

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A apresentação da Grande Serpente acontecerá a 2 de julho, no mesmo dia da apresentação de há 28 anos, e no mesmo local, nas instalações da antiga fábrica de curtumes âncora, agora Centro de Ciência Viva de Guimarães. Este é um projeto da responsabilidade da Associação Artística Vimaranense (ASMAV) e tem o apoio do programa Impacta, promovido pela Câmara Municipal de Guimarães.

Para Francisco Teixeira, que há 28 anos era um “jovem vereador” na câmara municipal de Guimarães e responsável pelo projeto, “a retomada desta encenação poderá ser um desafio bem maior do que a primeira vez”. A ideia de reencenar a peça, vem, garante “da necessidade de apostar numa criação que seja uma criação que envolva os cidadãos e pegar no conhecimento, experiência e processo criativo que começou com a Oficina de Dramaturgia e Interpretação Teatral (ODIT)”. Neste momento, diz, “a grande aposta têm que ser as pessoas e permitir que as pessoas tenham espaços de transformação individual, comunitária e cívica”.

“Será um reencontro com jovens que se iniciaram naquele momento” diz explicando que esta é uma “possibilidade de criar algo novo, com gente nova, e gente nova que esteja inquieta e bastante apaixonada pelo seu lugar”.

Na conferência de apresentação da apresentação do projeto “A Grande Serpente”, Moncho Rodrigues lembrou o período em que ele e Guimarães se distanciaram, por terem perspetivas diferentes sobre o rumo cultural que Guimarães deveria seguir.

Em Guimarães, disse, “investiu-se nos equipamentos culturais e houve, durante um bom período, o desligamento do incentivo, do apoio à produção local. Passamos a consumir mais aquilo que vinha de fora”. Para o encenador é “necessário um equilíbrio entre os grandes equipamentos e o equipamento humano”. Questiona, assim, se o que se produz e se cria em Guimarães está a ser feito “de acordo com as necessidades do seu povo, se há o desafio conjunto, se há uma cumplicidade”.

Lançando o desafio para a participação n’A Grande Serpente, diz que “é muito fácil ser consumidor, é muito cómodo. O sistema tem-nos armadilhados nessa coisa do “você é consumidor e lhe dou todas as facilidades para consumir””.

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