Abril com cantigas de maio
Ricardo Costa apresenta livro “inacabado” confiante numa vitória nas Autárquicas

“Afirmar Guimarães – Uma vontade coletiva" de Ricardo Costa foi este sábado apresentado no Teatro Jordão na presença da família, amigos, apoiantes, militantes e independentes.

© PS

Na primeira fila, Domingos Bragança, autor do posfácio, onde está patente a sua convicção de que Ricardo Costa será o seu sucessor na presidência da Câmara Municipal de Guimarães, depois de setembro. “Este livro não é apenas sobre a história que conhecemos e que vivemos até hoje. É sobre a história que Ricardo Costa continuará a escrever em Guimarães, em conjunto com os vimaranenses”, lê-se. Nota para a presença também no mítico Teatro Jordão para António Magalhães, ex-autarca vimaranense, Paulo Lopes Silva, que ao que tudo indica deverá ser indicado pela concelhia PS para integrar a lista do distrito nas Legislativas de maio, e a convidada de relevo Alexandra Leitão, atual líder parlamentar do PS na Assembleia da República, e candidata à Câmara Municipal de Lisboa.  Ela que escreveu o prefácio da obra, classificando-a como “um esboço do programa eleitoral que apresentará nas próximas eleições autárquicas”. “Uma obra para conhecer o autor e dessa forma contribui para uma escolha esclarecida dos cidadãos”, escreve.

“Não há melindre meu para com Ricardo Costa”, Domingos Bragança

Domingos Bragança foi ao púlpito, para, entre ciclos que começam e acabam, como o seu, dizer que “não há melindre meu para com Ricardo Costa”. “Este livro aponta caminhos que mostram ambição e foco, assim como como compromisso com os vimaranenses”, disse.

Mas voltou aos ciclos para dizer o que Domingos Bragança, como presidente da Câmara de Guimarães quer é que ao seu ciclo político, se suceda outro na matriz política e partidária que defende”. “António Magalhães teve a sua visão, executou-a durante mais de 20 anos, a seguir eu apresentei a visão que eu tinha para Guimarães, em 2013, acrescentei novas camadas, assim como dar continuidade ao que tinha sucedido”.

Um livro com 10 destaques 

O primeiro sobre o candidato, as raízes e a identidade, de seguida, Ricardo Costa explica o seu percurso até à política. A seguir a sua visão para Guimarães no que toca á economia e à indústria, sendo que, na conversa com Alexandra Leitão, moderada por João Pacheco, diretor de campanha, Ricardo Costa não escondeu que caso vença as Autárquicas, uma das suas prioridades será a aposta em novos parques industriais “para criar mais indústrias, mais empregos”.

Quanto à mobilidade, o quinto eixo, aponta a necessidade de melhorar as ligações rodoviárias e ferroviárias, destacando a urgência na ligação de alta velocidade a Braga e a “modernização” na EN101.

O candidato reafirma também o compromisso ambiental do Município com o título “Capital Verde Europeia”, tema não muito abordado na conversa. O sétimo ponto aponta ao Turismo e à Cultura como “motores de desenvolvimento”. A Educação e Formação Profissional, integram os 10 destaques, com referência à Universidade do Minho e ao IPCA na “formação de talento qualificado, defendendo uma maior integração entre academia e setor empresarial.

Ricardo Costa que já por diversas vezes abordou a expressão “eficiência e eficácia”, como sendo o modelo de liderança proposto pelo candidato e o compromisso com os vimaranenses.

“Quem me conhece sabe que não tenho medo de tomar decisões”, Ricardo Costa

Ricardo Costa disse que este é “um livro inacabado”, que retrata o candidato e o que pretende para Guimarães, se vencer as eleições do outono, que, ao que tudo indica, deverão acontecer a 28 de setembro deste ano. Abordou o legado deixado por António Magalhães e, em breve, por Domingos Bragança, afirmando que têm de ser respeitados, e deixou claro que há questões para resolver a curto prazo e que passam pela mobilidade e habitação. “Tenho o plano de mobilidade que é o Metro de Superfície Intraconcelhia, de cerca de 20 quilómetros, desde o Laboratório da Paisagem, criando lá o chamado um parque onde as pessoas possam deixar o carro, entrando no Metro de Superfície, passando pela Avenida Conde Margaride, Bombeiros, UMinho, fazendo ligação à Costa, Academia de ginástica, Centro de Saúde, Estádio do Vitória. Muitos chamam de megalómano, mas não posso aceitar sendo presidente da Câmara de Guimarães, que me possam dizer que 300 ou 400 milhões de euros é muito dinheiro para criar um Metro de Superfície para construir 20 quilómetros, quando em Lisboa com quatro ou cinco quilómetros, gastam 600 milhões, é inaceitável”.

A comunicação entre freguesias foi também abordada pelo candidato na base de criação e policentralidades, “para que esses territórios possam ter o mesmo nível de serviços de quem vive na cidade, numa questão de igualdade e oportunidade”, disse.

Ricardo Costa escreve, em determinada página do livro que “os partidos devem ser encarados como instrumentos de construção coletiva, compostos por pessoas que desejem uma melhor sociedade” e diz também que “os partidos são coisas boas”. Alexandra Leitão diz querer acreditar “que a maioria das pessoas acha que os partidos são coisas boas porque os partidos não são a única forma de fazer política”. “Como veículo essencial para a democracia, os partidos são coisas boas”, disse ainda.

Ricardo Costa disse que “quem o conhece sabe” que, nestas coisas não é “politicamente correto”. “Os partidos são coisas boas, fazem parte à governação, mas tem havido um problema de coerência há muitos anos. Os cidadãos não acreditam nos políticos e nos partidos se não formos coerentes(…) quem não tiver esta forma de estar na política, deixem-na, porque a política tem de ser uma coisa boa”.

A Veiga de Creixomil

O candidato à Câmara de Guimarães chamou à discussão a Veiga de Creixomil: “Tem ali mil hectares, e por acaso hoje está cá o nosso campeão de ténis, João Sousa, e eu olho para aquela Veiga, e eu sei que este assunto é polémico, mas vou falar na mesma. Aquilo é o cartão de visita da cidade. Defendo que deve ser ali criado um parque urbano da cidade, para aproximar mais dali a cidade desportiva e isto é sonhar com os pés no chão. Nós temos os melhores do mundo em Guimarães, o que eu gostava de fazer ali era uma espécie de “Roland-Garros”, envolvendo o nome de João Sousa, para que este centro de alto rendimento pudesse atrair cada vez mais pessoas para Guimarães”.

 

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