Através das redes sociais, Rochinha falou do “episódio muito triste no futebol português” a que se assistiu no jogo de sexta-feira, frente ao Boavista.

Apesar de ter noção “do ódio” que causou a sua mudança e de estar preparado para “ouvir insultos”, relembrou que esta foi já a terceira vez que ouviu cânticos a festejar a morte da mãe.

“O que é isto? Não é futebol. Não é o meu futebol nem pode ser o futebol que o meu filho vai assistir quando crescer. Este comportamento só demonstra o quão pequeninos são os que conseguem cantar algo do género”, escreveu o capitão.

Rochinha criticou ainda a Liga. “A passividade da Liga também me incomoda muito, principalmente por não ser a primeira nem a segunda vez a que sou sujeito a isto”, lamentou. O futebolista acredita que “este tipo de comportamento tem de ser punido com severidade” para que nem ele, nem nenhum dos seus colegas de profissão, tenha de passar por isto.

“Foi algo que ninguém devia viver, algo que não desejo a ninguém. Que me afeta não só a mim, que antes de ser jogador profissional sou humano, mas também afeta a minha família que todos os dias sofre com a ausência da minha mãe”, referiu o extremo vitoriano.

Rocinha aproveitou para agradecer ao Vitória Sport Clube e aos adeptos “todo o apoio desde o primeiro dia”. “Sou jogador do Vitoria, sou vitoriano”, terminou.