Para Rui Borges, na primeira parte, a sua equipa “entrou muito mal, talvez a respeitar demasiado o Braga. Sentimos a pressão do jogo, mas era um jogo em que não tínhamos nada a perder. Os primeiros 25 minutos foram muito maus, sem critério com bola, a perdê-la sem rigor e nexo, entregámos demasiado jogo ao Braga, que chegou ao golo com mérito.”

Já no segundo tempo, o Moreirense “foi equilibrando e foi claramente melhor, com mais bola. Quem entrou refrescou a equipa, que foi mais proativa, competitiva e intensa. Acabámos por cima do Braga e, com alguma felicidade, podíamos ter chegado ao golo do empate. Fica um sabor amargo porque na primeira parte ficámos aquém do que somos e pretendíamos”, disse o treinador.

O técnico dos cónegos ressalvou que, “durante a semana, tentei fazê-los acreditar que podíamos chegar mais acima, mas tínhamos que fazer muito mais, ficámos muito aquém do que devíamos ter feito. Foi um pouco esse discurso ao intervalo, não basta dizer que temos coragem e ambição, temos que o mostrar lá dentro.”

Questionado sobre a estreia de Luís Asué com a camisola do Moreirense, frente à sua antiga equipa, Rui Borges destacou que “fez um bom jogo. Está aqui há cinco dias, teve o mérito de fazer o treinador olhar para ele e pensar que podia entrar no jogo. Tem muito potencial, mas precisa de trabalhar muito, fiquei muito surpreendido porque é muito inteligente”, rematou.