SAD apresenta resultado negativo de 8.2 milhões de euros

Responsáveis detalham os fatores que ditaram o resultado negativo do exercício de 2020/2021.

Miguel-Pinto-Lisboa-barra
Foto VSC

A SAD vitoriana fechou o exercício 2020/21 com um resultado líquido negativo de 8,2 milhões de euros. O resultado é justificado por dois fatores. “Decréscimo de 7 milhões de euros nos resultados operacionais, justificado quer pela ausência das competições europeias, como pelo efeito direto da pandemia Covid-19 nas receitas de sponsorização e de bilhética. A quebra de 39% nas receitas de exploração, em grande parte devido a condicionantes externas à Sociedade e ao sector, motivaram neste capítulo uma perda global muito penalizadora para a atividade da Vitória SAD”.

A retração dos mercados de transferências também afetou uma rubrica “fundamental para o equilíbrio financeiro” e, embora tenha recebido propostas por vários jogadores, a SAD vitoriana entendeu que os valores oferecidos não refletiam o valor desportivo e financeiro, optando pela continuidade dos jogadores, na expetativa que a “previsível retoma da confiança do sector corresponda no curto prazo uma mais-valia relevante para a operação da SAD, que no exercício 2020/21 optou por não forçar um equilíbrio de contas que seria feito em prejuízo do projeto desportivo e de futuras melhores perspetivas de negócio”.

Os responsáveis explicaram ainda que em 2020/21 registaram-se importantes subidas quer do ativo (57,85 milhões de euros), quer do passivo (61,69 milhões), ressalvando que no passivo do exercício está sustentada uma componente que tem correlação direta no ativo e cuja regularização ocorrerá imediatamente na temporada já em curso, resultando numa redução proporcional no total do balanço. Acrescentam ainda que 56% do passivo é não corrente e que o ativo engloba contas de clientes que perfazem cerca de 21 milhões de euros, permitindo liquidação de passivos de igual montante.


Após o fecho do exercício, houve a redução dos custos com pessoal, rubrica que já sofreu um corte de cerca de 2,5 milhões de euros e que a SAD tem como objetivo reduzir em mais de 2 milhões de euros no curto prazo. A gestão, acompanhada da retoma já verificada na sponsorização (quatro contratos de patrocínio à equipa principal assinados na temporada em curso) e na bilhética, sustentam que o orçamento para 2021/22 preveja o regresso da SAD aos lucros, cientes que a estratégia de recuperação do impacto financeiro passa naturalmente pela concretização dos objetivos desportivos, pela valorização dos ativos e nomeadamente dos jovens talentos, sem perder de vista que o retorno implica investimento, sendo nesse âmbito fundamental a conclusão das obras em curso na Academia com vista à modernização das estruturas de trabalho e da construção do Mini Estádio.

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