SIMULACRO DE INCÊNDIO: CAMPUS DE AZURÉM “PASSOU NO TESTE”
Os alunos da Licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território organizaram um simulacro esta segunda-feira, no Campus de Azurém, em Guimarães.

Os alunos da Licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território organizaram um simulacro na manhã desta segunda-feira, no Campus de Azurém, em Guimarães.

Caso tivesse sido real, a equipa teria “passado no teste”. A garantia foi deixada pelo diretor da Licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território, António Bento Gonçalves. O docente falava no âmbito do simulacro de incêndio que decorreu na manhã desta segunda-feira, 02 de março, no edifício 08 do campus de Azurém da Universidade do Minho (UMinho).
O simulacro foi organizado pelo Departamento de Geografia da UMinho, através da Licenciatura de Proteção Civil e Gestão do Território, no âmbito comemorações do Dia Internacional da Proteção Civil. “Passaria num teste, caso fosse real. Passou francamente bem, quer em termos de timings, quer em termos da atuação dos diferentes agentes da proteção civil”, assegurou à comunicação social António Gonçalves, após o fecho das operações, que se deu pelas 10:40.

Para o local foram chamados o Serviço Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Guimarães, os Bombeiros Voluntários de Guimarães e das Taipas, a Polícia Municipal de Guimarães e a Polícia de Segurança Pública, numa operação que, conjuntamente com os estudantes da UMinho, envolveu cerca de 150 pessoas.
“O grande objetivo deste simulacro era, por um lado, testar as medidas de autoproteção deste edifício aqui no campus de Azurém e, por outro lado, contribuir para a formação e consolidação dos conhecimentos dos alunos da Licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território”, esclareceu o docente. A ideia é “dar uma formação muito prática, além da componente teórica, aos alunos”. “Eles prepararam todo o simulacro, sob a coordenação dos docentes”, acrescentou.
No geral, um dos objetivos dos simulacros é, segundo António Bento Gonçalves, “detetar eventuais lacunas e, depois, melhorar no exercício seguinte ou numa situação real”. Segue-se agora um período de avaliação, já que, no local, os estudantes de Proteção Civil eram os designados “observadores”, que apontaram todos os timings e procedimentos. “Há sempre situações a melhorar. Nestas situações dois ou três minutos fazem toda a diferença”, admitiu.

Segundo Luís Andrade, Adjunto de Comando dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, o alerta chegou à corporação vimaranense pelas 10:12. “Fomos alertados para uma situação de explosão no edifício. Quando chegamos ao local encontramos um edifico em chamas e tivemos a informação de que a equipa de primeira intervenção fez uma evacuação de quatro vítimas, mas desconhecíamos se havia mais”, descreveu. Do simulacro resultaram “três vítimas ligeiras, três graves e uma mortal. Todos estudantes”, apontou.
Para o local, os Bombeiros Voluntários de Guimarães enviaram seis viaturas de combate a incêndio e quatro ambulâncias. Já do lado da Corporação de Bombeiros Voluntários das Taipas foram destacados 16 elementos e quatro veículos, de acordo com Rafael Silva, Comandante dos Bombeiros Voluntários das Taipas.

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