StayAway Covid: A opinião dos vimaranenses
Aplicação sim, obrigatoriedade não: é como os vimaranenses veem a StayAway Covid.
Aplicação sim, obrigatoriedade não: é como os vimaranenses veem a StayAway Covid. No que ao uso de máscara na via pública diz respeito, a maioria dos vimaranenses já o faz, e concorda que todos o deveriam fazer.
“Não posso opinar, porque não estou bem dentro do assunto, ainda não percebi muito bem como é que funciona”, confessou Carlos Silva, funcionário público. Depois de uma breve explicação, esclareceu que não concorda se for obrigatório, embora seja “útil para toda a gente”. “É preciso que a gente se mentalize de que isso que é útil. Se não estamos mentalizados de que isso é útil, não aceitamos que seja obrigatório”, concluiu. Garantiu concordar “plenamente” com o uso da máscara na rua, “toda a gente devia usar máscara, para o bem de todos, pelo menos para ver se se reduz o que se está a passar”.
António Salgado tem 62 anos e é reformado. Apesar de ainda não ter instalado a aplicação, por não saber como se faz, garantiu que não vê que a instalação da aplicação “seja um mal, se vamos ter um benefício com isso”.
Margarida Lopes, estudante de música, e Francisca Cunha, estudante de engenharia e gestão industrial, de 21 anos, já têm instalada a aplicação no telemóvel, mas concordam que não devia ser obrigatório. “Tem que haver responsabilidade civil”, esclareceu Margarida, “acho que todos devíamos fazer um esforço, quem pode”. Ambas relembraram o facto de a aplicação não ser acessível a todos. Francisca contou ao Mais Guimarães que, no dia anterior, falou sobre o assunto com a avó, que se riu, por não poder ter acesso à aplicação. Sobre o uso de máscara, a estudante de engenharia diz que “mais no centro da cidade, que passa mesmo muita gente, há muitos aglomerados, devia ser obrigatório”, mas acha que “no parque da cidade, num sítio amplo, talvez não seja necessário”.
A falta de telemóveis “sofisticados”, foi também um problema apontado por Manuel Castro, reformado, que garante não sair de casa sem máscara, uma ação que acredita que é “muito boa”.
Apelar a que, “quem tem telemóvel, utilize essa aplicação, mas não obrigar”, são as palavras de Francisca Fumega, de 16 anos. Já Maria João, também de 16 anos, disse que o uso da aplicação é uma boa forma “de nos mantermos a par”. No entanto, a estudante levanta a questão da segurança. “Acho que nem toda a gente está familiarizada com o uso da aplicação, muita gente não sabe muito bem como é que aquilo funciona e causa algumas dúvidas na segurança, ou não, da aplicação”. Ambas concordam com o uso de máscara da vida pública, “porque é das melhores medidas que nós temos para prevenir o contágio”.
Recorde-se que, quando foi decretada a situação de calamidade, a 15 de outubro, o Governo apresentou uma proposta para que seja obrigatório o uso de máscara na rua e a utilização da aplicação StayAway Covid em contexto laboral e escolar.
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