Tales Frey, artista transdisciplinar, professor e investigador no Grupo de Investigação em Estudos Artísticos (GIARTES) da Universidade do Minho, tem sido presença habitual na E.B 2,3 D. Afonso Henriques, onde desenvolve um projeto de Artes Performativas com um grupo de alunos. 

Numa das primeiras performances, Tales Frey propõe aos alunos a formação de uma espécie de “corpo coletivo”. Para tal, com agulha e linha, une as t-shirts dos diferentes alunos. Ao caminharem para o exterior da sala, “os alunos, unidos num só corpo, percorrem alguns dos espaços da escola conciliando os seus próprios movimentos individuais com os movimentos do grupo, criando como que uma “estrutura viva”, à semelhança da obra da pintora e escultora brasileira contemporânea Lygia Clark”.

Numa outra performance, explica a escola, e a partir de uma sweatshirt com capuz, os alunos são desafiados por Tales Frey a vestir este indumento de uma outra forma, de uma forma não usual, não convencional, com total liberdade de experimentação. “Surgiram como que esculturas, mais ou menos humanas, mais ou menos animalescas (bichos esquisitos/surreais), geradas naturalmente pelo uso do indumento e pela imaginação criativa dos alunos”, escrevem em comunicado.

Numa das últimas performances, Tales Frey convida os alunos a percorrerem determinadas trajetórias, de costas, utilizando um pequeno espelho de maquilhagem, improvisando, de seguida, um pequeno sketch com os mesmos espelhos.