Superada a grave lesão, o jovem internacional português perspetivou com elevada confiança a nova temporada desportiva.

Tomás Handel voltará a ser um dos capitães do Vitória para a temporada 2023/2024. O internacional sub-21, que na época passada teve uma grave lesão, jogando apenas na reta final da Liga, não escondeu a satisfação por voltar a ser um dos líderes do balneário.

“É um orgulho ser capitão do Vitória. Represento o clube há muitos anos e estou a viver um sonho”, começou por dizer. E como é o Tomás Handel como capitão? O jovem médio foi claro. “Não sou tanto de dar ordens. Tento dar o exemplo no que faço”, adiantou.

Superada a lesão, o jovem médio perspetiva uma época positiva e, para que os objetivos sejam cumpridos, alguns aspetos terão de estar presentes.

“A nível individual espero nunca mais ter uma lesão como tive no ano passado. A nível coletivo fizemos uma época muito boa e ambicionamos tentar fazer ainda melhor que o ano passado. Tivemos muitas contrariedades, mas a união de grupo foi o suporte para o sucesso”, lembrou.

“O caminho para uma época melhor passa por transportar muitas coisas que fizemos o ano passado. Foi muito importante transitar o grosso do grupo para este ano, o treinador é o mesmo e as ideias já estão mais consolidadas. Isso é muito importante para que consigamos dar continuidade ao processo”, acrescentou.

Ainda sobre a longa paragem a que foi submetido, Tomás Handel recorda como conseguiu superar a ausência dos relvados. “Foi uma prova muito complicada para mim a nível mental, mas foi mais uma lição de resiliência. O mais importante é não desistir. Mas não foi fácil estar na bancada e ver os meus colegas de campo”.

Com três dias de trabalho, Moreno Teixeira já passou uma mensagem ao coletivo. “O Moreno tem uma personalidade muita genuína, como sabem, e a mensagem é que temos de dar tudo dentro de campo. As coisas podem não sair tão bem, mas se dermos tudo pelo clube, como os adeptos querem, está tudo bem”, adiantou.

O jovem internacional português reconhece também o crescimento de Moreno como treinador. “Já tinha trabalhado com o Moreno na equipa B e sem dúvida que cresceu muito. Um ano de primeira liga dá-lhe muita bagagem para o que vem a seguir. Já consigo compreender melhor as ideias dele”.

As competições europeias não foram esquecidas e Tomás Handel não esquece a responsabilidade. “O Vitória tem de andar nestes palcos. É um clube grande e todos os anos tem de estar nas competições europeias. É bom para a visibilidade do clube e também para toda a gente crescer. É imperativo todos os anos estar nessas competições”.