UM DOS PORTUGUESES PRESOS NA GRUTA DE CUETO-COVENTOSA É VIMARANENSE
Grupo de quatro espeleólogos ficou preso na gruta espanhola no sábado. Os portugueses já foram localizados pela equipa de resgate.

Grupo de quatro espeleólogos ficou preso na gruta espanhola no sábado. Os portugueses foram localizados às 13h45 desta segunda-feira e já saíram da gruta.

O grupo de portugueses que ficou preso numa gruta, em Espanha, já foi resgatado do local, avançou a RTVE Cantabria. Os espeleólogos foram localizados às 13h45 e, segundo a página do Twitter do 112 Cantabria, estavam “em bom estado, mas muito cansados”.
Um dos quatro espeleólogos portugueses presos na gruta de Cueto-Coventosa é de Guimarães, confirmou ao Mais Guimarães João Moutinho, do Clube de Montanhismo Alto Relevo de Valongo, do Porto. Carlos Mendes, residente na freguesia de Conde, está preso na gruta, em Arredondo, Cantábria, desde sábado de manhã com outros três membros do clube. Os portugueses já foram localizados pela equipa de resgate. Outros três elementos do clube estão no local, mas não dentro da gruta, uma vez que não acompanharam os restantes espeleólogos.
Segundo a Lusa e o Público, “os trabalhos de socorro têm sido dificultados pelo elevado nível da água, mas pelas 8h00 desta manhã as perspetivas eram mais otimistas, com a expectativa que a água começasse a baixar ao ritmo de 15 centímetros por hora”. Segundo João Moutinho, as autoridades que estão no local “estão a avaliar e há um plano de contingência” a realizar em breve. O resgate dos quatro espeleólogos não depende só da descida do nível das águas “e há outras formas de extração” dos quatro portugueses. Contudo, “há alguma pressão”, uma vez “que se prevê que chova bastante amanhã [terça-feira]”, referiu João Moutinho. Só com a descida do nível da água é que a Fundação Espeleosocorro Cántabro (ESOCAN) poderá subir “ao encontro dos quatro portugueses”, apontou fonte Martín González Hierro, citado pela Lusa.
O jornal online “El Diário Montañés”, que tem acompanhado o resgate da equipa, apontou ser “necessário equipamento especial” para alcançar os quatro portugueses. Segundo a mesma publicação, a conselheira do Interior de Espanha, Paula Fernández, disse que é “urgente” resgatar os espeleólogos. O “El Diário Montañés” informou ainda que os três elementos do grupo que ficaram no exterior da gruta estão “muito tranquilos” quanto ao resgate. À Lusa, Francisco Ribeiro de Menezes, embaixador português em Madrid, disse que, “aparentemente”, os portugueses “estão bem” e que, a ser “necessário”, o cônsul de Portugal em Bilbau irá até ao local.
Ainda de acordo com a informação da agência de notícias portuguesa, o coordenador da secção de espeleologia do Clube de Montanhismo Alto Relevo de Valongo, Vítor Gandra, disse que os quatro espeleólogos retidos na gruta são “muito experientes com idades de cerca de 30 anos, mas não estavam à espera do contratempo causado pela subida do nível das águas”.
A gruta de Cueto-Coventosa é uma das mais procuradas em Espanha. Desde que há registo, foram já resgatadas do local 25 pessoas, tendo-se registado apenas uma morte, em 1991, por eletrocussão. A gruta tem 695 metros de desnível entre as duas entradas. Estende-se por mais de seis quilómetros na horizontal.
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