UMINHO: NO DIA DO EMPREGO, DEBATEU-SE O FUTURO PARA AS CIDADES
O Dia do Emprego da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) contou, para lá das mais de 2.500 ofertas de emprego, com uma sessão sobre o futuro das cidades.
Dia do Emprego na EEUM contou com debate acerca do futuro das cidades. Sessão juntou autarcas de Guimarães, Barcelos e Braga e o reitor da academia minhota.
O Dia do Emprego da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) contou, para lá das mais de 2.500 ofertas de emprego, com uma sessão sobre o futuro das cidades. No debate estiveram presentes os autarcas Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal (CM) de Guimarães, Miguel Costa Gomes (presidente CM de Barcelos) e Miguel Bandeira (vereador da CM de Braga), mas também o reitor da Universidade do Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro. Pedro Arezes, presidente da EEUM, moderou o debate.
A sessão, que decorreu no Auditório Nobre da UMinho, teve como nome “Formar Futuro: Cidades” e a conversa incidiu sobre “as medidas que as cidades deverão tomar para a fixação de jovens quadros, nomeadamente os que saem dos cursos universitários”, adianta comunicado da CM de Guimarães. Domingos Bragança elogiou “a escola de excelência” que é a EEUM e vincou a importância da academia minhota para o município e para a região: “Temos orgulho na Escola de Engenharia, pela sua reputação mundial. Um dos maiores ativos para o desenvolvimento da nossa sociedade é a Universidade do Minho e as instituições a ela ligadas. É um ativo excecional para Guimarães, pelo que, enquanto responsável pela gestão do território, penso ser fundamental ver na Universidade do Minho um parceiro estratégico de suma importância”, disse, citado no mesmo comunicado.
O Edil destacou ainda que, no que diz respeito ao desenvolvimento das cidades, existe um modelo ideal: o trinómio constituído por Decisores Políticos, Sistema Científico e Educacional e Mundo Empresarial. O presidente da CM de Guimarães frisou ainda a importância de se olhar para o Quadrilátero Urbano como “um projeto de futuro” e insistiu na ideia de uma ligação descarbonizada entre as quatro cidades (Guimarães, Barcelos, Braga e Famalicão). “É necessário construir uma infraestrutura que ligue os bairros residenciais às cidades, através da qual seja possível um transporte de futuro, independentemente da tecnologia a adotar, que seja moderno e sustentável e que permita horários de cumprimento. É dessa forma que construiremos território de qualidade e atrairemos população qualificada”, apontou.
O reitor da UMinho considerou que o que alavanca a atratividade nos territórios são factores como “o emprego qualificado” e a “realização de parcerias e interações entre os vários agentes que operam no território”. “Temos que ver o recrutamento de estudantes, professores e investigadores como ação importante para garantirmos ativos que nos permitam agir em áreas como a economia, educação, saúde e gestão do território”, salientou.
Já o presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, apresentou a ruralidade “como oportunidade de fixação de pessoas, bem como a necessidade de uma descentralização que permita agilizar os processos tendentes às decisões e investimentos que permitem o crescimento das cidades”. Miguel Bandeira, vereador da Câmara Municipal de Braga, corroborou as palavras de Domingos Bragança, apontando o desenvolvimento das ligações entre as cidades do Quadrilátero Urbano algo que “permitirá adquirir um peso reivindicativo muito mais expressivo junto das instituições, nacionais e internacionais”.
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