Armindo Carvalho foi recordado e mereceu uma grande ovação.

A Irmandade de São Torcato e a Câmara Municipal de Guimarães apresentaram, nesta tarde de sábado, as publicações, “São Torcato: Romaria a um Vale Infindável” e “São Torcato: História, Devoção e Património”. Um projeto de valorização territorial e que  resultou de uma investigação histórica, científica e análise documental sobre São Torcato e a Romaria Grande.

Paulo Novais, juiz da Irmandade de São Torcato, deu início à apresentação da cerimónia e lembrou a perda de Armindo Carvalho, homem que deu muito à “terra e à irmandade”, disse, num momento que mereceu aplausos dos torcatenses e vimaranenses presentes.

Paulo Lopes Silva, responsável pelo pelouro do Turismo, foi categórico. “São duas obras de enormíssima qualidade”, afirmou.

Raul Pereira e Francisco Brito, responsáveis pelas obras, regozijaram com o resultado. “Agradecer a todas as pessoas que nos ajudaram a construir estes dois monumentos de papel. Estas duas publicações são, apenas, uma porta de entrada para futuras investigações”, perspetivou Raul Pereira.

Alberto Martins, presidente da junta de freguesia de São Torcato, foi objetivo nos agradecimentos. “Dar os parabéns à Câmara Municipal pela iniciativa de redigir estes dois monumentos em papel e agradecer à Irmandade de São Torcato por continuar a valorizar o património material e imaterial da vila de São Torcato e do vale de São Torcato”

Domingos Bragança, presidente da autarquia, finalizou a ronda de discursos. Considerando que a “cultura é a base da criatividade e assenta no conhecimento”, o edil considera as duas obras apresentadas como objetos de “cultura e raiz de identidade”.

A cerimónia contou ainda com as presenças de D. José Manuel Cordeiro, Arcebispo Primaz de Braga e de José Martins, em representação do CIM do Ave.

Foi ainda apresentada a programação da Romaria Grande. O cantor vimaranense Zé Amaro é cabeça de cartaz.