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Vimaranense entre os jovens portugueses retidos no Peru

Sete jovens portugueses estavam em viagem pelo Peru quando, em consequência dos tumultos sociais que eclodiram, se viram "barrados durante mais de 50 horas com ameaças", relatam nas redes sociais.

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Sete jovens portugueses, entre eles uma vimaranense, estavam em viagem pelo Peru quando, em consequência dos tumultos sociais que eclodiram, se viram “barrados durante mais de 50 horas com ameaças”, relatam nas redes sociais.

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Os jovens ficaram retidos na estrada Pan Americana em direção a Huacachina. Contactadas as autoridades portuguesas, foi-lhes dito que não deviam sair do local onde se encontravam. Pelos seus próprios meios, como escreveram, “correndo todos os riscos inerentes e recorrendo a estratégias de ir subornando, pela palavra e pelo dinheiro, taxistas e revoltosos, lograram fazer mais de 500 quilómetros para voltarem a uma cidade com aeroporto, Arequipa”. Conseguiram um hotel nessa cidade através de grandes esforços pessoais, onde se encontram atualmente abrigados.

Estavam convencidos de que, aí, a embaixada e o gabinete de emergênca consular os iriam ajudar “objetivamente”. “Surpreendentemente tal não se está a verificar”, denunciam os jovens que alertam para o facto de estarem mais portugueses, e outros cidadãos europeus, na mesma situação espalhados pelo Peru “abandonados à sua sorte”.

A Associação Académica de Coimbra, uma vez que os jovens são estudantes da Universidade de Coimbra, veio apelar a todas as entidades competentes, nomeadamente o Ministério dos Negócios Estrangeiros, para incitarem esforços tendo em vista a procura de soluções para o repatriamento imediato e a salvaguarda última da segurança dos estudantes.

Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através da Embaixada de Portugal em Lima e do Gabinete de Emergência Consular, garante estar a “acompanhar de perto a situação dos cidadãos portugueses que se encontram retidos no Peru”.

“A Embaixada de Portugal em Lima tem realizado todas as diligências possíveis junto das autoridades peruanas e mantido contactos com os portugueses e respetivas famílias, tendo em vista a sua saída, em segurança, do país. Uma vez que existem outros cidadãos comunitários no Peru, em idêntica situação, está em curso a articulação com os representantes diplomáticos dos demais países da União Europeia no Peru, bem como com o Delegado da União Europeia em Lima”, lê-se no Portal Diplomático.

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De momento, o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem conhecimento de 40 cidadãos portugueses, que se encontram nas regiões de Cusco, Arequipa e Águas Calientes (Machu Pichu), retidos devido ao encerramento dos aeroportos e da circulação rodo e ferroviária.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já contactou também, esta quinta-feira, um dos portugueses retidos no Peru tendo informado o estudante que “as autoridades diplomáticas portugueses estavam a envidar todos os esforços para ajudar todos os portugueses retidos no Peru a ultrapassar a presente situação, incluindo uma possível solução que envolva outros países da União Europeia, que tenham cidadãos na mesma situação”.

Marcelo Rebelo de Sousa falou também com o Embaixador de Portugal no Peru, que está em contacto com os portugueses retidos, que lhe transmitiu que “estão todos bem e em segurança, aguardando que os aeroportos sejam abertos e possam partir”.

(Notícia em atualização)

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