O presidente Miguel Pinto Lisboa oficializou, nesta tarde de quinta-feira, em conferência de imprensa, o contrato estabelecido com Mário Ferreira, anterior acionista maioritário, e que permitirá ao Vitória Sport Clube, de modo faseado, até 31 de março de 2022, adquirir a totalidade das ações do empresário português, radicado na África do Sul. Um negócio que será feito por 6.5 milhões de euros e que permitirá ao clube, a 31 de março de 2022, ser detentor de 96, 40%. “É um dia histórico. Tínhamos o compromisso que o Vitória teria uma liderança firme e independente. Com esta operação, garantimos isso”, começou por dizer o responsável. “A operação será faseada e terá início no dia 30 de novembro e a transferência dos direitos de voto será proporcional aos pagamentos efetuados, sendo que o último será efetuado em março de 2022, no ano do Centenário do Vitória Sport Clube. Este primeiro pagamento será feito com a devolução de suprimentos da SAD ao clube.  A primeira tranche é de 1,3 milhões de euros, que corresponde a 11% do capital. Ficará desde já liquidada no dia 30 de novembro”, explicou. Atualmente, recorde-se, o clube é detentor de 40%.
O futuro será decidido pelos sócios. “Os associados é que têm de decidir o que é melhor. Na nossa ótica, os interesses do Vitória Sport Clube ficarão salvaguardados com uma posição maioritária. Dessa via, não faz sentido, sendo os recursos escassos, ter uma posição de 96,4%, quando uma posição de 51% eventualmente servirá os nossos interesses”, lembrou. “Só nos interessa um parceiro se estiver alinhado com a nossa estratégia e que passa por uma aposta na formação e jovens valores que, de forma consistente e equilibrada, permitam ao Vitória estar sistematicamente nos quatro primeiros”, lembrou.