VITÓRIA PERDE COM O FC PORTO E DESPEDE-SE DA TAÇA DA LIGA
O Vitória não jogará no Municipal de Braga no próximo sábado.
Os 95 minutos da partida foram um carrossel de emoções para os adeptos vitorianos. Num jogo com três golos em dez minutos e um golo anulado em cima do apito final, o Vitória despediu-se da Taça da Liga
Não haverá Dérbi do Minho na final da Taça da Liga. O Vitória perdeu com o FC Porto, por 2-1, num jogo que teve três golos em dez minutos. Tapsoba até proporcionou a primeira explosão de alegria no Municipal de Braga, mas um golo de rajada do FC Porto baralhou as contas de uma partida intensa e muitas vezes dificultado pelo relvado. O Vitória criou perigo, chegou várias vezes a zonas de finalização, mas não conseguiu encontrar os melhores caminhos para carimbar a passagem à final.
Os primeiros minutos serviram de amostra para o que estava para vir: uma partida jogada a alta intensidade, num relvado que nem sempre ajudou um jogo fluído e acutilante. O apito para o intervalo de Jorge Sousa terminou uma primeira parte sem ocasiões flagrantes de golo, pautada pelo equilíbrio. Embora o FC Porto tenha sondado a baliza de Douglas – Mbemba pôs à prova a atenção de Douglas, na sequência de uma bola parada – a melhor ocasião dos 45 minutos iniciais até pertenceu ao Vitória. Numa incursão pelo corredor direito, Víctor García procura Davidson e encontra o brasileiro na área, que dispara por cima. No primeiro tempo, o destaque vai para Lucas Evangelista, que foi um dínamo na forma como ocupou os espaços e se deu ao jogo.
O Vitória procurava chegar rápido ao último terço do campo e recolheu aos balneários com menos posse de bola (39%-61%), mas com mais ataques. Com uma falange de apoio considerável nas bancadas (estiveram 13.102 adeptos nas bancadas, mais três mil do que na primeira meia-final), o Vitória entrou no segundo tempo por cima e foi recompensado.
À passagem da hora de jogo, Edwards conquista espaço na esquerda e solicita uma finalização na área. O inglês não é bem-sucedido, mas na sequência do lance Bonatini antecipa-se à tentativa de alívio de Soares e cai na área. É assinalado penálti e, como não poderia deixar de ser, Tapsoba é chamado a marcar e não desperdiça. Foi o 8.º golo da temporada para o internacional pelo Burquina Faso.
Seria, no entanto, sol de pouca dura. Nem um minuto depois de Jorge Sousa ter recomeçado o jogo, Alex Telles aproveita uma bola à medida do pé esquerdo e remata rasteiro para o empate (66’). Depois foi a vez de Soares fazer uma desfeita à antiga equipa e operar a reviravolta dos “dragões”. O avançado brasileiro finalizou para uma baliza deserta ao aproveitar o embalo de Corona na faixa direita. Três golos em dez minutos no Municipal de Braga e um balde de água fria para os vitorianos.
A equipa de Ivo Vieira não conseguiu recuperar e teve apenas uma situação de algum perigo junto da baliza de Diogo Costa. Davidson, aos 84’, rematou com força para uma estirada do jovem guardião portista. Quando nada o fazia prever, João Pedro aproveita um lapso do guardião portista e remata para o fundo da baliza. Os festejos dos adeptos vitorianos seriam interrompidos pela interferência do VAR, que alerta Jorge Sousa para uma possível falta sobre Diogo Costa. O golo seria anulado.
O FC Porto geriu o jogo e os minutos esgotaram-se. O Vitória não jogará no Municipal de Braga no próximo sábado.
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