Atividades do projeto “Portas Abertas” abrangeram 86 cidadãos sem-abrigo

O Portas Abertas lança uma experiência piloto, o desenvolvimento de um programa para pessoas em situação de sem abrigo, baseado na metodologia UBUNTU, em colaboração com o Instituto Padre António Vieira.

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Decorreu na manhã de quarta feira, no pequeno auditório do Centro Cultural Vila Flor, a apresentação dos resultados do Projeto “Portas Abertas”, coordenado pelo município de Guimarães, em colaboração com a Cruz Vermelha Portuguesa, a Sol do Ave e o Lar St. º António. 

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Na intervenção de abertura, Paula Oliveira, vereadora da Ação Social, defendeu o impacto positivo do projeto na comunidade, anunciando a continuidade deste até ao final do presente ano. “Não podemos ficar indiferentes à população sem-abrigo em Guimarães”, afirmou Paula Oliveira. O sucesso deste projeto deve-se “à dedicação e envolvimento de toda uma equipa, das entidades que o executam e à envolvência das entidades da rede Social”, justificou. 

O projeto, executado entre novembro de 2021 e junho de 2023 contou com um investimento total de 352 826,66 euros, cabendo 146 483,64 euros ao F.S.E. (Fundo Social Europeu) e 190 887,00 euros ao Município de Guimarães. O objetivo do “Portas Abertas” foi promover a inclusão social ativa da população em situação de sem-abrigo, através de intervenções holísticas e concertadas, da mobilização da Rede Social, da sensibilização da comunidade e da promoção de competências individuais. 

No total, foram realizadas cerca de 10 atividades, como por exemplo, a criação de uma equipa itinerante “SOS sem-abrigo”, o espaço “By my guest”, o espaço convívio “esta também é a minha casa”, a implementação de um apartamento de autonomização, que abrangeram 86 pessoas em situação de sem-abrigo. Atualmente, o projeto tem 7 pessoas integradas num apartamento partilhado, com média de 48 anos, que estão envolvidas em formação contínua e são profissionalmente ativas.

O Portas Abertas lança ainda uma experiência piloto, o desenvolvimento de um programa para pessoas em situação de sem abrigo, baseado na metodologia UBUNTU, em colaboração com o Instituto Padre António Vieira.

Recorde-se que a intervenção do município de Guimarães junto das pessoas em situação de sem-abrigo remonta a março de 2020, com a implementação de um Centro de Acolhimento para pessoas sem-abrigo, vítimas de violência doméstica, migrantes e cidadãos com necessidade de proteção internacional, operacionalizado pela Delegação da Cruz Vermelha em Guimarães. Até à data, foram acolhidos 108 beneficiários.

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