COVID-19: MITOS, VERDADES E RECOMENDAÇÕES
O surto do novo coronavírus, o Covid-19, detetado na China, tem levado as autoridades de saúde a fazer recomendações genéricas à população para reduzir o risco de exposição e de transmissão da doença que já infetou milhares por todo o globo.


O surto do novo coronavírus, o Covid-19, detetado na China, tem levado as autoridades de saúde a fazer recomendações genéricas à população para reduzir o risco de exposição e de transmissão da doença que já infetou milhares por todo o globo. Os sintomas são semelhantes a uma gripe, como por exemplo febre, tosse, falta de ar (dificuldade respiratória) e cansaço. A nível global, cerca de 3,4% dos casos detetados resultaram em morte.
Cerca de 80,9% das novas infecções por coronavírus são classificadas como leves, 13,8% como graves e apenas 4,7% como críticas, o que inclui quadro de insuficiência respiratória, falência múltipla dos órgãos e sepse.
De uma maneira geral, podemos dizer que o número de mortes causadas pelo Covid-19 é até agora muito baixo, se comparado à mortalidade provocada anualmente pela influenza, vírus da gripe. Pessoas idosas, especialmente com doenças crónicas, cardíacas ou pulmonares, têm maior risco de morrer por infeção do covid-19. Entre os mais jovens, as mortes são raras.
Quais são, então, as recomendações?
• Lavagem frequente das mãos com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
• Ao tossir ou espirrar, fazê-lo não para as mãos, mas para o cotovelo ou para um lenço descartável que deve ser deitado fora de imediato;
• Evitar contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
• Evitar contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
• Deve ser evitado o consumo de produtos de animais crus, sobretudo carne e ovos;
• Em Portugal, caso apresente sintomas de doença respiratória e tenha viajado de uma área afetada pelo novo coronavírus, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
Quais os mitos?
• É seguro receber cartas ou encomendas vindas da China, porque as análises feitas demonstram que o Coronavírus não sobrevive muito tempo em objetos como envelopes ou pacotes;
• Não há qualquer indicação de que animais de estimação, possam ser infetados ou portadores do vírus. Mas deve lavar-se sempre as mãos após contacto direto com animais domésticos, porque protege contra outro tipo de doenças ou bactérias;
• Não há também prova científica de que o consumo de alho ajude a proteger contra o novo coronavírus;
• Usar e colocar óleo de sésamo não mata o novo coronavírus;
• As atuais vacinas disponíveis no mercado contra a pneumonia não previnem contra o coronavírus 2019-nCoV. Este novo vírus precisa de uma nova vacina que ainda não foi desenvolvida;
• Os antibióticos não servem para proteger ou tratar as infeções provocadas pelo coronavírus. Os antibióticos são usados para infeções bacterianas e não virais. Contudo, os doentes hospitalizados infetados com coronavírus poderão ter de receber antibióticos porque pode estar presente também uma infeção bacteriana;
• Pessoas de todas as idades podem ser afetadas pelo coronavírus. Contudo, pessoas mais velhas ou com doenças crónicas (como asma ou diabetes) parecem ser mais vulneráveis a ter doença grave quando infetadas.
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