“Mautempo em Portugal” abre quinta edição do Festival de Canto Lírico de Guimarães
O primeiro de quatro espetáculos, "1822 – Mautempo em Portugal", é já este sábado, 22 de julho.
A quinta edição do Festival de Canto Lírico de Guimarães desdobra-se em dois anos, apresentando uma tetralogia operática original, composta, escrita e encenada por quatro compositores libretistas e encenadores portugueses contemporâneos. O primeiro de quatro espetáculos, “1822 – Mautempo em Portugal”, é já este sábado, 22 de julho.
“Foi e será um desafio musical e cenográfico e técnico”, contou Francisco Teixeira, diretor artístico do Festival de Canto Lírico de Guimarães. É uma ópera na qual, “desde a abertura até ao último ato, se falará de liberdade”.
Contará com a Orquestra do Norte, com direção de Fernando Marinho, e lembra dois homens de olhar particular: Marcos Portugal e Domingos Bomtempo. Uma jovem anarquista semeia a revolução: caos, guerras. Dois compositores rivais discutem a sua arte e estética. Na rua há um país entre invasões francesas, a independência do Brasil, a guerra entre liberais e absolutistas e a primeira Constituição Portuguesa.
Recorde que, no final do ano, será apresentado “A Conspiração da Igualdade”, representando um “liberismo sem rei”. Em 2024, “A Evolução dos Cravos” apresenta-se como aquela que será “a que mais imediatamente a todos toca”, e o festival termina com “A Nova Ordem”. Nas palavras de Francisco Teixeira, esta será “uma espécie de exorcização do que não queremos que aconteça, sobre uma Constiuição por vir que não queremos que venha”.
Pegando, assim, na ideia de celebrar a democracia e o constitucionalismo liberal, apresentam-se quatro obras originais, duas apresentadas em 2023 e duas em 2024, e que representam quatro Constituições: “1822 – Mautempo em Portugal”, “1911 – A Conspiração da Igualdade”, “1976 – A Evolução dos Cravos” e “2030 – A Nova Ordem”.
O Festival de Canto Lírico de Guimarães é, acredita, um evento que se “começa a consolidar de maneira firme no calendário cultural de Guimarães, da região” e, espera a ASMAV, no país. A ambição, diz Francisco Teixeira, é que “este seja o início de um processo em que a ópera possa ocorrer regularmente em Guimarães”.
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