2020, e o resgate de um ano que convém não esquecer
Por Eliseu Sampaio.
Por Eliseu Sampaio. Sente-se um sopro de alívio com a chegada do ano novo.
2021 surge-nos como o ano da esperança, imaginamo-lo como o momento de bonança após a tempestade poderosa que sobre nós se abateu e nos virou a vida de pernas para o ar.
Podemos optar por fazer de 2020 um ano para esquecer, razurá-lo ou passar-lhe uma borracha em cima. 2020 foi, para a grande maioria, um ano de mudanças, de dificuldades várias, de dor e de perdas. 2020 foi, diversamente, um ano de adaptação, de transformação e, sobretudo, de superação. Sobrevivemos ao primeiro ano desta pandemia, e quero acreditar que muito mais fortes e mais conscientes.
Ampliada estará a conciência da nossa finitude, da nossa condição humana, das nossas necessidades mais básicas. Teremos encontrado, neste caminho pandémico, o que é absolutamente necessário para a nossa felicidade e o que claramente é acessório. Andávamos, não raras vezes, com estas permissas trocadas. Falo assiduamente neste espaço em felicidade porque, basicamente, considero que devia ser sempre esse o motivo da nossa busca, e de cada despertar.
Terminamos 2020 um pouco mais felizes com a chegada da vacina, uma solução quase milagrosa que foi já administrada a alguns milhares de profissionais de saúde. Está iniciado este longo processo que, queremos acreditar, nos trará gradualmente a vida que tínhamos e que desejamos recuperar. O processo será longo.
A destruição é vasta neste campo de batalha. Alguns pereceram nela, muitos ficaram com mazelas para a vida toda. Vai demorar a recuperarmos tudo o que perdemos nesta luta desigual.
Mas estamos aqui. Eu deste lado, agarrado ao teclado, e o leitor desse, e à nossa volta milhares e milhões de pessoas que certamente partilham deste nosso ainda ténue sentimento de triunfo. Queremos muito e temos a certeza de que seremos capazes de recontruir o nosso mundo. E um mundo bem melhor, se não esquecermos 2020.
A equipa do Mais Guimarães deseja-lhe um Feliz Ano Novo.
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