2021, o ano em esperamos recuperar as nossas vidas

Por Eliseu Sampaio.

Eliseu sampaio

Por Eliseu Sampaio.”O cenário mais provável é que o vírus se torne noutro vírus endémico, com um nível muito baixo de ameaça no contexto de um programa mundial de vacinação”, disse na passada semana Mike Ryan, um dos principais nomes da Organização Mundial da Saúde (OMS) no combate à covid-19.

A existência de uma vacina, mesmo uma altamente eficaz, como é o caso da vacina da Pfizer que está já a ser administrada em Portugal, não é garantia, segundo aquele especialista, de que esta doença infeciosa seja eliminada ou erradicada. É até cada vez mais provável que o coronavírus Sars-CoV-2 se torne endémico entre os humanos, em alguns animais ou em ambos, como aconteceu já com outros. Ou seja, não vai desaparecer com as vacinas, o mais certo é termos mesmo de viver com ele!

Fez já um ano que tivemos conhecimento do surto inicial de covid-19 em Wuhan, no centro da China, desse novo coronavírus que rapidamente se disseminou por todo o mundo, mudando o nosso “Way of life” e deixando-nos num processo de adaptação constante às suas mutabilidades.

Sabemos agora mais sobre este vírus do que há um ano. Estamos agora, e os nossos serviços de saúde também, melhor preparados para resolvermos os problemas que nos surjam, e ainda pouco recorremos, por questões ideológicas, ou dito de outra forma, por patetice, aos serviços disponíveis no setor social ou privado. Uma birra que nos custou, para terem noção, entre março e outubro, a realização de menos 9 milhões de consultas presenciais nos centros de saúde. Mas há muito mais que ficou pelo caminho. Foi também já iniciado o processo de vacinação, primeiro dos profissionais de saúde e agora nos lares de idosos.

Protegendo os mais vulneráveis, os mais velhos, e aqueles que estão na linha da frente para tratar dos que necessitarem de maiores cuidados, é hora de olharmos para a imensa destruição provocada neste ano pelo coronavírus e pelas medidas que, em grande parte, este nos obrigou a adotar.

É hora de reconstruir, e temos imenso trabalho pela frente.

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