Com cautela, o Cortejo do Pinheiro anunciará as Festas Nicolinas

Não há "enquadramento legal" que impeça a realização do Cortejo do Pinheiro, é esta a posição da Unidade de Saúde Pública, que considera, no entanto, importante apelar à prudência dos participantes, à utilização da máscara facial e ao distanciamento físico.

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Não há “enquadramento legal” que impeça a realização do Cortejo do Pinheiro, é esta a posição da Unidade de Saúde Pública, que considera, no entanto, importante apelar à prudência dos participantes, à utilização da máscara facial e ao distanciamento físico.

© Joana Meneses / Mais Guimarães

O parecer da Saúde Pública foi conhecido ao final da tarde desta quinta-feira, dia 25, após as declarações de António Costa, que anunciou ou aumento de restrições para combater o aumento de casos de covid-19 no país, medidas que só entrarão em vigor na quarta-feira, dia 01 de dezembro.

Contactado pelo Mais Guimarães, Tiago Fernandes, presidente da Comissão das Festas Nicolinas deste ano, diz que, com este parecer “estarão reunidas as condições para a realização do Cortejo do Pinheiro”, no entanto, a Comissão ainda aguarda mais informações do serviço de Proteção Civil da  Câmara Municipal. A comissão de festas deste ano anunciará nos seus meios o modo como decorrerá este primeiro número das Festas Nicolinas.

Já Novais de Carvalho, diretor executivo do ACES do Alto Ave, apela também aos cuidados, afirmando que este “é um evento de grande risco que implica que tenham que ser cumpridos um conjunto de procedimentos que possam dificultar a propagação de contágios por covid-19, não só no cortejo como nos jantares”, lembrando que, recentemente, a Receção ao Caloiro, realizada em Guimarães, trouxe “alguns surtos e problemas”.

Esta posição de Novais de Carvalho relativamente à Receção ao Caloiro contraria as declarações de Domingos Bragança que, no final da última reunião de câmara, aos jornalistas, disse que a informação que possuía, relativamente ao aumento do número de casos resultantes do ajuntamento dos estudantes não indicavam uma “relação causa efeito”. “Há um aumento, mas é um aumento geral do país. Nós estamos, felizmente, muito em baixo, mas realmente está a aumentar”, disse.

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