Teatro Jordão recebeu cerimónia comemorativa do 48.º aniversário da UMinho

Pela primeira vez, a Universidade do Minho celebrou o seu aniversário fora do Largo do Paço, em Braga, onde se situam as instalações da sua reitoria.

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Pela primeira vez, a Universidade do Minho celebrou o seu aniversário fora do Largo do Paço, em Braga, onde se situam as instalações da sua reitoria. Os 48 anos da instituição foram celebrados em Guimarães, no Teatro Jordão, um espaço que receberá os seus cursos de Artes Visuais e Artes Performativas.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho (UMinho), destacou “o magnífico espaço renovado Teatro Jordão e Garagem Avenida” que recebeu, esta manhã, a cerimónia comemorativa do 48.º aniversário da instituição. Reconhecendo “a generosidade de quem coloca estes edifícios à disposição da UMinho para o desenvolvimento da sua atividade pedagógica e científica”, afirmou que Guimarães se assume como “cidade universitária”.

Fazendo um resumo daquilo que foi o anterior ano na UMinho, o reitor vincou a vontade de, “sobre esta história e este presente, projetar o seu futuro”. “Existem hoje, em Portugal, vários bloqueios nos sistemas de ensino de ensino e de investigação que afetam o desenvolvimento da UMinho”, referiu Rui Vieira de Castro identificando “a ausência de uma estratégia abrangente e coerente” que regule, a médio e longo prazo, os sistemas de ensino superior e investigação.

“O futuro da UMinho é um desígnio coletivo, que requer a participação de toda a comunidade universitária e de todas as comunidades que com ela interagem”, disse no seu discurso, dando conta de que “uma universidade relevante é uma condição essencial para a construção de uma região e de um país melhor”.

Referindo-se a este momento como “um dia importante para Guimarães”, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, afirmou que a UMinho “é uma das mais prestigiadas universidades portuguesas e mundiais”. “Em Guimarães, a sua história é de sucesso e vê-se hoje perante novos desafios que auspiciam um presente promissor. Mas se o presente é promissor, o futuro é esperançoso, pois mais páginas serão escritas com novos e entusiasmantes projetos, porque Guimarães e a Universidade do Minho assim o desejam”, disse.

“Falar de Universidade do Minho, em Guimarães, é falar de Engenharia e investigação. É falar de Arquitetura, Arte e Design. É falar de Laboratórios Colaborativos, de Manufatura Avançada de Produtos e Ferramentas, de Inovação em Materiais. É falar de combate à Pobreza e à Exclusão Social, de Formação Pós-Graduada e de Ciência. É falar de Estudos do Património”, referiu lembrando a presença da instituição no concelho e destacando o local onde decorreu a cerimónia, o Teatro Jordão.

“Acrescentamos agora a Escola de Artes Visuais e a Escola de Artes Performativas, consolidando Guimarães como cidade que produz cultura, e dando um passo decisivo para o reforço da componente cultural na educação dos cidadãos do futuro. Aqui nasce a nova Geração das Artes, e a Universidade do Minho, conjuntamente com as demais instituições que aqui se instalarão, será o berço dessa geração. O Campus de Couros está agora maior, mais diverso e mais enriquecido”, evidenciou.

Para Domingos Bragança, o futuro da UMinho na cidade “é esperançoso”, uma vez que se trata de “uma instituição que não se fechou dentro de portas, abrindo-se à comunidade. Soube ler o território, e dar as respostas adequadas ao tecido socioeconómico do seu entorno”.

Para Joana Marques Vidal, presidente do Conselho Geral da UMinho, a instituição “vive em fase de começos e recomeços, transição e mudança”. Questiona, porque “estamos num mundo cada vez mais complexo, plural e diferenciado”, a universidade “que queremos”.

O aniversário da instituição, diz Duarte Lopes, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), “impõe a necessidade de pensar sobre aquilo que queremos e onde queremos chegar, perspetivando o futuro”.

Enquanto “porta-voz de uma comunidade estudantil”, acredita que a forma de estar e a ação dos estudantes mudou. “Acredito que, em grande parte, deixamos de ter o papel, do só e apenas contra, consciente, contudo, que em tempos era isso que era pedido”, disse o estudante de direito. Apesar de “largos passos” já terem sido dados, “está na altura de ir mais longe”, transitando de um modelo em que “os estudantes são meramente auscultados nas decisões e passar a um em que fazem parte da sua construção”.

Duarte Lopes aproveitou a ocasião para reafirmar o compromisso da AAUMinho com valores como “a inclusão, a partilha, a participação, a inovação”.

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