A Grande Serpente

Por Eliseu Sampaio.

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Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesPela mão do encenador Moncho Rodriguez, “A Grande Serpente” será de novo apresentada em Guimarães a 2 de julho.

Vinte e oito anos depois, numa iniciativa de ASMAV – Associação Artística Vimaranense, com a mão de Francisco Teixeira, o jovem vereador da Cultura da Câmara Municipal na altura, a peça será apresentada no mesmo dia e também no mesmo local de há quase trinta anos, na antiga fábrica Âncora, agora Centro Ciência Viva de Guimarães.

É inquestionável a importância que teve Moncho Rodriguez nos primeiros passos da formação da cidade berço como espaço cultural, de criação e formação de atores e públicos.

Entretanto, a cidade afirmou-se culturalmente perante as cidades portuguesas da sua dimensão. Uma afirmação que decorreu muito pela capacidade de investimento nesta área que o município demonstrou ao longo dos anos.

No entanto, e apesar de nos últimos tempos ter aumentado o esforço na produção cultural em Guimarães, no envolvimento dos artistas locais, mantém-se ainda a tendência da “chave na mão” e uma aposta ténue na criação. Há 20 anos, foi esse o motivo que levou Moncho Rodriguez e a cidade por caminhos opostos.

Moncho está de regresso e tem um propósito: voltar a envolver de forma entusiasmante os vimaranenses com uma obra que partirá do seio da comunidade sendo uma manifestação de criação e de liberdade. É um espaço aberto a todos e a qualquer um, no qual a riqueza individual contribuirá para a grandeza de todos.

E o encenador tem razão, refazer “A Grande Serpente” é um desafio maior do que apresentá-lo pela primeira vez. A expectativa é grande. Mas os vimaranenses estarão à altura.

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