Aguenta coração!

Por Eliseu Sampaio.

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Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesPensei noutro título para esta crónica, que esteve para se chamar: “Não acredito em bruxas, mas que as há, há!”.

Em novembro último, há meio ano, escrevia aqui que pelos corredores do meio hospitalar se dizia que mais depressa duplicava a capacidade de resposta do Serviço de Hemodinâmica no Hospital de Braga do que seria autorizado o funcionamento do Laboratório que, desde 2018, está pronto no Hospital público de Guimarães.

Ora, enquanto os vimaranenses têm andado literalmente aos papéis à procura da inclusão deste serviço na rede de referenciação, e se desdobram em telefonemas, reuniões e discursos de estupefação, o Hospital de Braga vai mesmo avançar, conforme apuramos, com o alargamento da sua capacidade de resposta nesta e noutras áreas. O hospital de Braga vai criar em breve uma nova sala e renovar os equipamentos para Eletrofisiologia e Pacing, um facto que poderá dificultar ainda mais a autorização para a entrada em funcionamento do serviço de hemodinâmica no hospital vimaranense.

Recorde-se que esta questão, do Serviço de Hemodinâmica, que já tem barbas, ganhou especial destaque durante as últimas campanhas eleitorais, autárquicas de setembro e legislativas de janeiro, tendo sido um dos assuntos mais discutidos. Nas últimas vezes em que o assunto foi abordado, Domingos Bragança, presidente da câmara, e Luís Soares, deputado vimaranense, garantiram terem recebido informações de que estava já tudo pronto a avançar.

Há três anos que, no serviço de Cardiologia do Hospital Senhora da Oliveira, existe um Laboratório onde foram investidos cerca de 2,5 milhões de euros, fruto de um valioso trabalho realizado pela Liga de Amigos do Serviço de Cardiologia do HSOG em parceria com o Rotary Clube de Guimarães e que envolveu a sociedade civil vimaranense. Há três anos que se especializaram equipas também para prestarem estes cuidados de saúde, evitando que os doentes, muitas vezes muito debilitados, tivessem que ser transportados para Braga ou Gaia.

Três anos volvidos, em Guimarães, o impasse mantém-se.

Braga, continua a avançar.

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