É tempo de colocar Guimarães de novo na rota dos Caminhos de Santiago

Por Eliseu Sampaio.

Eliseu sampaio

Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesEstive, na última semana, a percorrer a pé o Caminho Inglês, desde Ferrol até Santiago de Compostela. Como eu, algumas dezenas de peregrinos fizeram esse Caminho na semana passada e milhares percorreram os diferentes Caminhos que desembarcam naquela histórica e importante cidade galega.

Guimarães também integra o percurso de um dos Caminhos de Santiago, o Caminho de Torres, recentemente revitalizado e que se inicia em Salamanca, passa pela cidade-berço e segue por aí fora, durante mais cerca de 220 km.

Em dezembro último, na Ceia de Natal oferecida em Guimarães aos mais desfavorecidos, no Albergue de S. Crispim, criado em 1315, há mais de 700 anos, como casa de recolhimento e também hospital para pobres e peregrinos, Domingos Bragança, o presidente da câmara, falou sobre a necessidade de criar condições para que ali de pudessem, de novo, acolher peregrinos de Santiago. Mas que brilhante ideia voltar a ter naquele espaço, a vida e a alegria que se sente nos Albergues dos Caminhos!

Numa altura em que os Caminhos de Santiago são cada vez mais procurados, em que as rotas como a do Caminho Português da Costa começam a ter demasiados caminhantes para quem procura a paz que os caminhos oferecem, a recuperação do Albergue de Guimarães certamente atrairia a atenção de quem procura viver esta experiência única, de fazer o Caminho.

Ainda mais quando o edifício está perfeitamente enquadrado num Centro Histórico belíssimo como o nosso e num Caminho que inclui quatro cidades com classificação de Património Mundial.

Recupere-se o Albergue vimaranense e os peregrinos agradecem, e virão sem demora.

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