Novos arruamentos homenageiam um empresário, a indústria e o curtume

Descerramento das placas toponímicas aconteceu na manhã deste sábado, 25 de junho.

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A nova Avenida Herculano José Fernandes é trespassada por duas novas ruas: a Rua do Bairro C e a Rua da Indústria. São estes os nomes dos arruamentos do Loteamento de Cães de Pedra. As placas foram hoje descerradas pelo executivo.

© Hugo Marcelo/Mais Guimarães

Avenida Herculano José Fernandes, Rua da Indústria e Rua do Bairro C: eis o nome dos arruamentos do novo Loteamento de Cães de Pedra, abertos ao trânsito no dia 22 de março e inaugurados hoje, dia 25 de junho, no âmbito do programa Dia 1 de Portugal e das comemorações do aniversário da Batalha de São Mamede. Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, esteve acompanhado da vereação municipal e presidiu à cerimónia protocolar num dia que é “importante”. Luís Abreu, presidente da Junta de Freguesia de Urgezes, Ricardo Areias, arquiteto da obra, Isidro Lobo, diretor-geral da José Júlio Jordão, e Ricardo Herculano, filho do vimaranense que deu nome à avenida, também estiveram presentes no evento e usaram da palavra.

A avenida que trespassa de norte a sul o novo loteamento da cidade berço presta homenagem a Herculano José Fernandes, adotando o nome do empresário no topónimo. O filho Ricardo Herculano, rodeado pelos irmãos, descreveu o pai como “um vimaranense apaixonado pela sua cidade e orgulhosamente bairrista” que “tudo o que fez foi sem esperar nada em troca”. O empresário vimaranense, falecido em 2016, foi fundador e proprietário da agora demolida fábrica Herculano & Pimenta e do terreno que será urbanizado. Herculano José Fernandes, que foi agraciado com a Medalha de Mérito Industrial pela Câmara Municipal de Guimarães em 1992, volta a merecer a homenagem do executivo. Domingos Bragança descreveu-o como um “empreendedor visionário”.

A partir da nova Avenida Herculano José Fernandes nascem duas novas ruas paralelas: a Rua da Indústria, de sentido único, a ligar a Avenida D. Afonso Henriques, onde fica o Centro Cultural Vila Flor, à nova avenida; e a Rua do Bairro C, a norte e com circulação de trânsito em dois sentidos, que liga a Avenida D. Afonso Henriques à Rua do Colégio Militar. Isidro Lobo, diretor-geral da empresa José Júlio Jordão, foi o primeiro a tomar da palavra. O engenheiro lembrou os presentes que aquela era “uma área ligada com a indústria” e recordou as empresas que já despareceram daquele loteamento como a Fábrica do Minhoto e outras que se mantêm e vão ser recuperadas como a Fábrica do Arquinho. Isidro Lobo destacou a “capacidade” que Guimarães tem “de se regenerar”.

Acrescentar cidade à cidade: o futuro do quarteirão passa pela habitação

© Hugo Marcelo/Mais Guimarães

Coube, por fim, ao edil municipal, Domingos Bragança, explicar o nome dado à rua mais a norte, a ligar a Avenida D. Afonso Henriques à Rua do Colégio Militar. O ‘C’ da Rua do Bairro C “significa cultura, significa comunidade, significa cidadania, significa o local histórico que lhe deu o nome: curtumes, significa Caldeiroa, significa Cruz de Pedra, significa Cães de Pedra”. O presidente do executivo subscreveu a ideia anteriormente transmitida por Luís Abreu. O presidente da Junta de Freguesia de Urgezes afirmou que a requalificação daquele quarteirão “permitiu acrescentar cidade à cidade”. Para Luís Abreu, “de uma zona devoluta, uma zona de fábricas abandonadas”, a requalificação permitiu o nascimento de uma nova área e “devolver este espaço à população com novas vias e com uma potencialidade enorme de qualidade”.

A potencialidade já está definida pelo executivo. O plano para o futuro passa pela edificação de 17 lotes de habitação, mas da mesma forma que o loteamento acrescentou novas vias e caminhos à rede viária da cidade, também o município pode ainda acrescentar novos caminhos a este futuro que está planeado. Domingos Bragança partilhou que “para acrescentar cidade nós precisamos de habitação e aqui o que se vai fazer é exatamente habitação”. No entanto, informou o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, é também necessário criar “alguns espaços comerciais e eventualmente de alojamentos para estudantes” e “se calhar aumentar a própria hotelaria”.

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