UMinho no grupo que quer reformular a avaliação da investigação na UE

Comissão Europeia, EUA e Science Europe lideram reforma dos procedimentos de avaliação da investigação.

Campus de Azurém Guimarães barra

A Universidade do Minho é uma das primeiras 51 entidades signatárias do Acordo sobre a Reforma da Avaliação de Investigação na União Europeia. A iniciativa emerge de uma recomendação do Conselho Europeu, de julho de 2021, que visa ações conjuntas para um efetivo mercado de conhecimento e inovação na Europa, como a reforma da avaliação da investigação e o apoio à cultura de ciência aberta, incluindo o acesso livre a publicações académicas e dados científicos.

© Direitos Reservados

O Acordo sobre a Reforma da Avaliação de Investigação na União Europeia foi assinado nos European Research & Innovation Days, que se realizaram em formato híbrido. A iniciativa contou com a comissária europeia Mariya Gabriel, o vice-presidente da Associação Europeia de Universidades (EUA), Paul Boyle, e a secretária-geral da Science Europe, Lidia Borrell-Damian, as entidades que lideraram a redação deste documento desde janeiro e no qual participou ativamente o vice-reitor para a Investigação e Inovação da UMinho, Eugénio Campos Ferreira.

São quatro os compromissos centrais que constam no acordo: as decisões dos financiadores da investigação e dos processos de seleção de investigadores não serem baseadas nos fatores de impacto das revistas científicas e no índice h dos cientistas; a avaliação qualitativa, com revisão científica, ser o eixo da avaliação da investigação, apoiada pelo uso responsável de indicadores quantitativos; evitar rankings internacionais de organizações de investigação na avaliação científica; e reconhecer da diversidade de contribuições e carreiras segundo as necessidades e a natureza da investigação.

A UMinho prevê, no seu regulamento de carreira, recrutamento, contratação e avaliação do desempenho de investigadores, não adotar procedimentos meramente quantitativos, baseados em indicadores, no volume de publicações ou nos cálculos de fatores de impacto, assumindo ainda que o conteúdo da produção científica é mais relevante face às métricas de publicação ou à entidade que a publicou. Os princípios constam também na revisão, em curso, para concursos de recrutamento e contratação de professores na UMinho.

Além disso, os regulamentos de avaliação de investigadores das unidades orgânicas da academia minhota “valorizam igualmente práticas de ciência aberta, incluindo afetar orçamento de projetos, disponibilizar publicações gratuitamente, utilizar arquivos preprint, permitir a avaliação pública de publicações, disponibilizar dados de investigação, criar/usar software open source e adotar boas práticas de integridade de investigação, inovação aberta e ciência cidadã”, faz saber a universidade.

PUBLICIDADE

Arcol

Partilhar

PUBLICIDADE

Ribeiro & Ribeiro
Instagram

JORNAL

Tem alguma ideia ou projeto?

Websites - Lojas Online - Marketing Digital - Gestão de Redes Sociais

MAIS EM GUIMARÃES