Artes tradicionais vimaranenses viajam para a atualidade de mãos dadas com o pensamento e a inovação
Conversa, oficina de olaria e inauguração de exposição “Gestos que Contam” integram programação de artes tradicionais d’A Oficina em outubro.
![cantarinha-oficina-barra_fb](https://maisguimaraes.pt/wp-content/uploads/2022/10/cantarinha-oficina-barra_fb-672x353.jpg)
Em outubro, artes ancestrais vimaranenses como o Bordado de Guimarães e a Cantarinha dos Namorados de Guimarães são transportadas para a atualidade com boas doses de inovação, pensamento e mãos à obra como combustível, percorrendo um caminho que também evidencia que há “Gestos que Contam” através de uma exposição que inaugura este mês.
![](https://maisguimaraes.pt/wp-content/uploads/2022/10/Casa-da-Memoria_-Historias-de-Cantaros-e-Cantarinhas-1.jpg)
Durante o mês de outubro, a ilustradora e designer Cecília Lages (Hey CECILIA!) irá desenvolver o seu projeto de criação inspirado no Bordado de Guimarães e na sua simbologia — a presença do feminino na cultura do trabalho e igualdade laboral. Este será, também, o fio condutor da conversa que terá lugar na Casa da Memória a 15 de outubro, sábado, às 15h00, com a artista em residência Cecília Lages no centro e Catarina Pereira na moderação. A entrada para a conversa é gratuita e acessível a todas as idades.
Na Loja Oficina, a partir de 22 de outubro, há “Gestos que contam” um carinho inesperado e outros contam a história de uma vida inteira. Um gesto inúmeras vezes repetido por Justina ficou gravado, carinhosamente, na memória auditiva de Fátima, desde os seus quatro anos de idade. “Gestos que Contam” é um programa de exposições que tem como desafio dar sentido a obras à margem dos campos artísticos e normativos das produções artesanais, mas que são sinais de resistência ao matraquear quotidiano das máquinas do Vale do Ave profundo. A inauguração desta exposição, que integra uma instalação de Miguel Lima e bordado de Maria de Fátima Magalhães, está marcada para as 17h00 de sábado, sendo a entrada gratuita.
De volta à Casa da Memória, o dia 2300, convida a percorrer uma tradição feita de barro e de histórias, a olaria vimaranense, no regresso dos já tradicionais Domingos na Casa, pelas 11h00. Conduzidos pela oleira Maria Fernanda Braga e inspirados pela Cantarinha dos Namorados, os mais novos têm a oportunidade de fazer parte das “Histórias de Cântaros e Cantarinhas”, a oficina em que se molda o barro vermelho na roda de oleiro, enquanto as mãos na água e a água no barro e o barro na mão fazem nascer pequenas peças que podem ser ornamentadas com mica branca polvilhada. Uma oficina de olaria dirigida a maiores de seis anos de idade, com custo de dois euros mediante inscrição prévia.
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