Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesA retoma do turismo é algo que se sente em todo o lado. Em Guimarães também, naturalmente.

O verão qua há pouco terminou trouxe mais visitantes à cidade berço, com os números a aproximarem-se de 2017 e 2018, mas ainda longe dos conseguidos em 2019, que foi o melhor dos últimos anos.

Guimarães deve, no entanto, ter uma preocupação cada vez maior com a qualidade do turismo que oferece, com a experiência que promove, do que basear a sua preocupação na quantidade de pessoas que aqui chegam. As pessoas viajam cada vez mais, e essa tendência vai acentuar-se com o passar do tempo, nas novas gerações. Viajar lidera, desde há uns bons anos, as respostas quando perguntamos aos jovens sobre as atividades que mais os realizam.

As pessoas viajarão mais para Guimarães quanto mais este destino se diferenciar. Por isso, há perguntas a que temos de responder regularmente. Como um, “em que somos realmente bons?” ou “o que temos de diferente para oferecer?”

Já temos as jóias: Um centro histórico belíssimo, áreas verdes, como a Penha é um bom exemplo, uma Citânia em Briteiros, rios, termas nas Taipas, cultura popular em S. Torcato. Temos Cultura na cidade e pelo concelho em todas as estações. E temos as pessoas e os seus saberes.

A 10 de outubro nasceu uma nova Confraria em Guimarães. Chama-se Confraria das Terras de Vimaranes e pretende “defender, divulgar e promover a autenticidade e qualidade da confeção de iguarias tradicionais identitárias da região, bem como da qualidade da gastronomia, das produções vinícolas e de todos os produtos autóctones que têm Guimarães por berço”.

É também por aqui, pelo garfo e pelo copo, que Guimarães poderá destacar-se como destino turístico, mostrando o que de melhor tem, o que só aqui o visitante consegue encontrar.
Longa vida à Confraria!