Guimarães celebrou 21 Anos de Património da Humanidade

Por Eliseu Sampaio.

Eliseu sampaio

Por Eliseu Sampaio,
Diretor do grupo Mais GuimarãesA cidade-berço comemorou esta terça-feira, dia 13 de dezembro, 21 anos da inscrição do seu centro histórico na lista de Bens Património Mundial.

O dia 13 de dezembro de 2001 ficará, assim, gravado como um dos mais importantes momentos da história de Guimarães. Sim, porque há claramente um antes e um depois dessa inscrição.

A classificação de Guimarães como Património da Humanidade resultou de um trabalho cuidadoso de recuperação do centro histórico de Guimarães, iniciado na década de oitenta, e que permitiu valorizar o edificado existente e os espaços públicos.

Na cidade-berço exaltamos esta distinção, queremos viver os lugares históricos e mostrá-los a quem nos visita. Somos, orgulhosamente, também parte desse património.

No entanto, paulatinamente, as pessoas foram deixando de viver no centro histórico porque encontraram maior conforto do lado de fora das muralhas. E, com a valorização dos edifícios, e a refuncionalização dos mesmos, recentemente para unidades de alojamento, tornou-se uma opção cada vez mais interessante e, por vezes, inevitável.

Este é um pormenor que hoje, como antes, deve merecer a atenção da Câmara Municipal, sob pena de passarmos a ter o que toda a gente teme, um centro histórico feito museu, sem gente dentro. Um centro histórico feito lugar sem alma.

Agora, que se está a preparar o alargamento da área classificada, com a inclusão da zona de Couros, este é um assunto sobre o qual se deve refletir, seriamente.

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