Oposição questiona ações da Câmara para mitigar consequências da greve dos professores
O impacto que a greve dos professores está a ter no habitual funcionamento das instituições de ensino e na própria aprendizagem dos estudantes foi um dos temas abordados na reunião do executivo municipal desta quinta-feira, 26 de janeiro.

bruno fernandes com barra
O impacto que a greve dos professores está a ter no habitual funcionamento das instituições de ensino e na própria aprendizagem dos estudantes foi um dos temas abordados na reunião do executivo municipal desta quinta-feira, 26 de janeiro.

Classificando a luta dos professores como “justa e legítima”, Bruno Fernandes, vereador da Coligação Juntos por Guimarães, indagou o município sobre quais as ações postas em prática para minorar as consequências da greve, que já se prolonga desde dezembro.
“Desejando, naturalmente, que os professores atinjam os seus objetivos, a nossa preocupação, nesta fase, é com os alunos, e perceber se estas manifestações não estão a prejudicar o dia a dia dos jovens vimaranenses”, sustentou o social-democrata.
No que à municipalização da educação diz respeito, que também foi umas das preocupações expressadas pela oposição, Adelina Pinto, vice-presidente da autarquia vimaranense e vereadora da educação, garantiu que “essa solução nunca esteve em cima da mesa”.
A vereadora socialista explicou que ”há escolas com muito impacto”, como é o caso das escolas que estão localizadas em contexto urbano, mas também há escolas onde “não há praticamente greve”. Reiterou ainda que “encerrar ou não a escola não é uma decisão da câmara, é uma decisão do diretor”.
Conferindo “toda a legitimidade aos professores e pessoal não docente de fazerem greve”, a vereadora da educação enalteceu a necessidade de “voltar a ter algum sossego, para bem de todos”. Assim, reconhecendo que “a Câmara tem um papel muito reduzido”, continua a manter os serviços nos quais tem competência, nomeadamente transporte a alimentação das crianças e jovens.





