Mais de metade da população ativa no concelho de Guimarães trabalha na indústria transformadora. Isto demonstra a força da indústria no concelho e sua importância não só como principal criadora de emprego, mas como motor da economia nacional.Usando como termo de comparação o concelho vizinho, Braga, ali só 22% da população trabalha nas indústrias transformadoras. O comércio por grosso e o retalho ocupam a segunda posição enquanto maiores empregadores do concelho, com 17% dos trabalhadores de Guimarães a ocuparem cargos nesta área, atrás dos 53% que trabalham nas industrias transformadoras. Mantendo o termo de comparação, em braga há 21% de pessoas a trabalhar no comércio por grosso e no retalho, um pouco mais que na Cidade Berço, embora a diferença neste sector não seja tão notória como na indústria.

Quando olhamos para a distribuição do emprego pelos diversos setores de actividade, a nota em concelhos como Braga é uma distribuição equilibrada entre as várias áreas. Em concelhos como Guimarães ou Vila Nova de Famalicão a vocação industrial distorce esta distribuição em favor do sector transformativo. No concelho de Famalicão 49% dos empregos são criados pela indústria transformadora, logo seguido pelo comércio por grosso e a retalho com 18% das colocações no mercado de trabalho. Estas percentagens aproximam-se da realidade de Guimarães.

A construção, uma área de actividade que tradicionalmente ocupa muita gente, é o terceiro maior empregador do concelho, à semelhança do que acontece em Braga e Famalicão. Em Guimarães, porém, a construção só significa 6% dos empregos criados, ao passo que em Famalicão ocupa 8% das pessoas e em Braga é responsável por 13% do emprego. Esta diferença possivelmente reflecte uma certa falta de dinamismo no sector da construção, em Guimarães, que se traduz na dificuldade que as pessoas têm em encontrar casa para comprar ou alugar.