Este protesto é uma iniciativa feita pelo Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (Sinape), em que a associação alerta para a “uma desvalorização salarial destes profissionais da educação” desde 2010. A greve dos funcionários acontece três dias depois de ter sido a vez dos docentes, na sexta-feira passada.

No aviso de pré-greve, a Sinape sublinha que os trabalhadores “viram as suas tabelas ‘engolidas’ pelo ordenado mínimo nacional, sem que existisse uma reestruturação das carreiras”. De acordo com o que o secretário-geral da associação, Francisco Clemente Pinto, disse ao Público, “noventa por cento deles levam para casa todos os meses 606 euros líquidos”. “Têm emprego mas não conseguem sair da pobreza. Alguns tiveram de arranjar um segundo emprego para conseguirem subsistir”, acrescentou.