Se não fosse tão grave até daria vontade de rir

Na tira deste semana do Jornal Mais Guimarães, que Salgado Almeida preenche com a criatividade que lhe conhecemos, e o faz há 424 semanas, com alguma piada, ficamos com uma ideia de um país às cambalhotas.

© Eliseu Sampaio

E tem toda a razão, professor, se não fosse tão grave, até daria vontade de rir!
Então, podemos ler:

“Uma bomba de hidrogénio
E mais lítio misturado
Rebentou com o António Costa
O Governo está tramado.

Os euros dentro dos livros,
Que estavam no gabinete
Eram só separadores
Uma espécie de lembrete.

Estas coisas muito sérias,
São motivo de chacota
E nesta tragicomédia
O país é uma anedota.

Mais vale rir que chorar
Nesta coisa muito má
Se choro nada resolvo
Se rir depois se verá.”

A última semana convém que seja daquelas para não esquecer, já que é de um país que falamos.
E não é num país qualquer, é naquele em que vivemos, a maioria de nós nascemos, aquele que herdamos, e onde queremos, a maioria, continuar a viver, trabalhar, e a fazer futuro.

Ver futuro, acreditar, confiar, torna-se mais difícil quando presenciamos alguns dos episódios da última semana, em que quem tem obrigação de dar o exemplo não o faz, ou fá-lo apenas quando obrigado. Não, não podemos aceitar um caminho destes!

Diga-se, e a bem da verdade, que o caminho foi o escolhido pelos portugueses, cidadãos cada vez mais preocupados apenas com o seu umbigo e que têm comportamentos, sistemáticos, iguais àqueles que veem para a praça pública (agora redes sociais) criticar. Quase metade nem “tempo” tem para exercer o seu direito/dever de votar, imagine-se.

Esta semana deveria ser sentida como um murro no estômago, que nos leve a acordar para a realidade em que, infelizmente, este país se tornou.
É triste, mas é o que é!

© Salgado Almeida I Tira de 15 de novembro de 2023

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