Festival dos Caldos, Sopas e Papas “superou as expetativas mais otimistas” diz Mário Moreira

Com cerca de três mil visitantes, o evento foi um sucesso e o objetivo passa por "continuar com outra dimensão" aponta o presidente da Confraria Terras de Vimaranes, Mário Moreira.

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

Mesmo com “grande confiança nos participantes e na programação”, o presidente da associação contou que o festival dos Caldos, Sopas e Papas “correu muito bem e superou as expetativas mais otimistas.”

Mário Moreira apontou que as entidades participantes saíram “extremamente satisfeitas pela divulgação dos seus negócios”, tendo já feito reservas para a próxima edição, evento que Mário Moreira quer expandir: “A primeira coisa que fiz no dia seguinte foi procurar junto das instituições um espaço que irá trazer mais dignidade, conforto e melhores condições às pessoas.”

O presidente da Confraria Terras de Vimaranes considera que a realização deste tipo de eventos é importante para “registar as memórias e tradições do que se comia há 60 anos, porque isso é um legado estimável. Queremos que isso venha à tona”, acrescentou.

© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães

Mário Moreira apontou ainda que o objetivo deste evento está assente no propósito da  Confraria Terras de Vimaranes, que passa pela ” divulgação do património cultural e imaterial, onde se encaixa a gastronomia, tradições e memorias do nosso povo. O proposto é divulgar as sopas como elemento básico, mas iremos mais além, juntamente com as entidades municipais, para divulgar os pratos mais identitários do concelho. Com esta combinação, temos de falar dos vinhos, ainda ninguém o tinha feito e vamos continuar a fazer”, rematou.

O vereador da Cultura e Turismo na Câmara Municipal de Guimarães, Paulo Lopes Silva, destacou a “interligação entre a nossa cultura e a cultura que vai desde a gastronomia, estas tradições e aos vinho, até àquilo que vão ser as animações do espaço”, num evento com foco em quatro componentes: “sustentabilidade, cultura, gastronomia e turismo”, ressalvou o vereador.

O autarca apontou que à vertente cultural e gastronómica, junta-se a “dimensão turística do evento, ao promovermos Guimarães pelos seus sabores, tradições e a sua ligação ao mundo rural.”. Para Paulo Lopes Silva, isso permite “afirmar as marcas vimaranenses da gastronomia, vinhos, tradições e culturas”.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

“Quando preservamos as tradições, também estamos a preservar a sustentabilidade do planeta, porque preservamos as receitas que dão origem aos caldos e, ao mesmo tempo, usamos o produto local da época, respeitando o produto e levá-lo aos pratos das pessoas”, realçou o vereador.

O evento decorreu neste fim de semana, durante os dias 18 e 19 de novembro, na Cooperativa Agrícola em Creixomil, Guimarães. Por entre 28 expositores, com cozinhas, vinhos, doces conventuais e produtos frescos, os participantes tiveram oportunidade de degustar produtos da região acompanhados ao som de vários grupos musicais.

Além disso, houve espaço para duas tertúlias sobre sopas e cogumelos. Entre os participantes das sessões estiveram Adelina Paula Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Fernando Capela Miguel, antropólogo, Mário Moreira, presidente da Confraria Terras de Vimaranes.

O evento foi organizado pela Confraria das Terras de Vimaranes, em conjunto com o município de Guimarães e as juntas de freguesias de Creixomil, Costa, Ronfe, Brito e Conde/Gandarela.

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