Vimágua alerta para tentativas de burla por empresas comercializadoras de filtros de água

Numa nota enviada à comunicação social, a Vimágua alerta para eventuais tentativas de burla, associando o nome da Vimágua e dos Municípios de Guimarães e Vizela.

© Marcela Faria / Mais Guimarães

No comunicado, é adiantado que “nem a Vimágua, nem os Municípios têm procedimentos para o controlo da qualidade da água que impliquem contactos telefónicos ou a realização de demonstrações”, e que o plano de controlo de qualidade de água é da exclusiva responsabilidade da Vimágua, não estando, por norma, prevista a recolha de amostras de água em casas particulares, só o é nas situações em que não há nas imediações cafés ou outros estabelecimentos de acesso ao público.

Em todo o caso, pode também ler-se que “havendo a necessidade de recolher uma amostra de água em casas particulares, o técnico da Vimágua vai devidamente identificado e limita-se a recolher a água”, não fazendo outras considerações.

Segundo a Vimágua, as empresas que comercializam filtros entram, normalmente, em contacto via telefone, referindo que querem agendar uma data para se dirigirem às habitações particulares a fim de prestarem esclarecimentos sobre a qualidade da água.

O “apelo à saúde dos consumidores” é uma das estratégias destas empresas, segundo a empresa municipal, e para isso realizam experiências e testes que “induzem a ideia de que a água pública de distribuição é de má qualidade”.

Uma das experiências normalmente efetuadas é a da eletrólise da água da torneira (processo de separação dos elementos químicos presentes na água através da corrente elétrica).

Ora, diz a Vimágua que “importa realçar que a água da torneira destinada ao consumo humano é uma água natural tratada, mineralizada e equilibrada, que contém sais dissolvidos em quantidades que são essenciais à saúde, tais como cálcio, ferro, magnésio, sódio e potássio. Deste modo, a experiência acima referida origina uma camada castanha na superfície da água, devido à separação dos diferentes elementos químicos naturalmente presentes na água”.

Regra geral, adianta esses aparelhos recorrem a “processos de osmose inversa ou de permuta iónica, que retiram os sais dissolvidos, pelo que quando ocorre a eletrólise dessa água, não se forma a referida camada à superfície”.

© Rui Dias

Tendo em conta os fundamentos técnicos e a relevância desta matéria, no âmbito da saúde pública, acrescenta a Vimágua, ser “fundamental esclarecer os consumidores que a água resultante da passagem por estes aparelhos é uma água com carência em sais minerais dissolvidos e não aconselhável ao consumo humano”.

A água distribuída pela Vimágua é “obrigatoriamente controlada por análises rigorosas efetuadas na torneira do consumidor de acordo com o Decreto-Lei nº 69/2023, de 21 de agosto, que rege a qualidade da água destinada ao consumo humano”, lembra o comunicado. E também que os resultados obtidos são divulgados trimestralmente pela Vimágua, no seu sítio eletrónico, e afixados nos locais de atendimento ao público, estando a Vimágua, periodicamente, sujeitas a inspeções da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e das Autoridades de Saúde Pública.

Por estes motivos, a Vimágua reafirma que a água destinada ao consumo humano, distribuída pela empresa, não deve ser sujeita a qualquer tratamento adicional, uma vez que a mesma é devidamente controlada e adequada para consumo humano.

A Vimágua é a empresa responsável pela gestão e exploração dos sistemas públicos de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público e de drenagem e tratamento de águas residuais na área dos municípios de Guimarães e Vizela.

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