Depois de ter sido eleita a Árvore do ano de Guimarães em 2022, através de uma votação promovida pelo Laboratório da Paisagem, e a Árvore Portuguesa do Ano em 2024, a Camélia Japoneira concorre agora ao prémio de Árvore Europeia do Ano.

A camélia-japoneira que se situa nos jardins centenários da Villa Margaridi, em Guimarães, concorre contra mais 14 árvores: “o Carvalho que lembra a família Pálffy” (Eslováquia), “Carvalho Kanepju” (Letónia), “Árvore do patriarca da Lituânia” (Lituânia), “Pereira no meio de um campo” (República Checa), “Cedro do colégio Sainte-Marie” (Bélgica), “Dama verde do parque nacional Krka” (Croácia), “o Coração do Jardim” (Polónia), “Maria Lima” (Países Baixos), “Carvalho do milénio” (Ucrânia), “Carvalho espanhol de La Vega” (Espanha), “Oliveira milenal de Luras” (Itália), “Carvalho de Viiralt” (Estónia), “Faya de Bayeux” (França) e “Castanheira do Acton Park de Wrexham” (Reino Unido).

A árvore da cidade berço foi eleita a árvore do ano em Portugal obtendo 3.900 votos, superando o Sobreiro do Rei, localizado em Mafra, que teve 3.075 votos, e a Oliveira do Peso em Pedrógão, na Vidigueira, com 2.998.

Esta camélia-japoneira integra um “jardim histórico e exemplificativo da arte de topiária, que tem valor estético e biológico, e destaca-se pelos séculos de talhe cuidado que conduziram a um jogo de volumes, cores e formas geométricas monumentais”, pode ler-se na candidatura europeia.

Com 300 anos, seis metros de altura e seis de diâmetro, a árvore está classificada de Interesse Público, juntamente com um conjunto arbóreo e mais dois exemplares isolados.

A votação é aberta ao público e pode ser feita aqui.