Vânia Dias da Silva alerta que a feira de Guimarães está “vazia” e pede estratégias

Vânia Dias da Silva, vereadora eleita pela coligação "Juntos por Guimarães" alertou para a questão de a feira semanal de Guimarães estar "vazia e sem comerciantes e clientes". A vereadora diz "perceber essa realidade há alguns meses" e frisa que o espaço "não tem capacidade de atrair clientes. Para ser benevolente, diria que metade dos lugares da feira estão desocupados em Guimarães", aponta.

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Entre as regiões envolventes, a feira de Guimarães “é a que está com mais problemas” considera Vânia Dias da Silva, acrescentando que a feira de Barcelos “continua viva” e a de Braga, a de Famalicão e a de Ponte de Lima estão mais preenchidas por comerciantes e por clientes.

Esta questão soma-se “ao problema sério do comércio local, que é evidente que não está a passar por um período fácil e estamos atrasados na forma de o resolver.” Para a vereadora, num mundo em que “muita gente deixou de se deslocar para fazer compras e utiliza a internet como veiculo para isso”, cabe à Câmara Municipal de Guimarães “perceber as dificuldades e captar as pessoas para as tradições e modos de vida que devemos querer manter.”

Por isso, Vânia Dias da Silva questionou Domingos Bragança, presidente do município de Guimarães, acerca do “fenómeno que está por trás deste esvaziamento e pela falta de interesse pela feira de Guimarães” e as “medidas que pensa tomar para inverter este ciclo”.

Em defesa, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães explicou que se trata de “um fenómeno urbano, de cidade e das dinâmicas que se criaram em território. Uma cidade que cresce e se afirma vai mudando, não encontram feiras nas cidades urbanas como o Porto.”

Apesar disso, o edil aponta que o município está “atento” a esta questão e está a “apoiar feiras como a de S. Torcato, Taipas e Pevidém, em que estamos a trabalhar na cobertura e beneficiação do espaço do mercado. Há feiras que se afirmam em zonas fora da cidade com muita relevância”, acrescentou.

Domingos Bragança descarta a hipótese da falta de condições, porque considera que “a feira da cidade tem condições e está perto de transportes. As feiras têm regressão não só em Guimarães, mas nos ambientes mais densificados. Não desejo que tenham diminuição, mas os tempos de hoje são evolutivos.

Projeto de pedonalização do centro “estarão terminados em breve” 

A pedonalização do centro de Guimarães voltou a ser tema de reunião de câmara, com o edil a dizer que é preciso “encontrar melhores soluções (para o comércio tradicional e para as feiras). O objetivo é convergir e ter pessoas nos restaurantes, nas lojas a comprar, mas só conseguimos ter bons resultados se os comerciantes, os restaurantes, as entidades associativas e a Câmara trabalharem em conjunto para resolver os problemas.”

Domingos Bragança disse que o município tem “soluções essenciais” para “distinguir o comércio tradicional e para que os vimaranenses e as pessoas que nos visitem vão ao comércio de rua e almoçar na restauração.”

Uma dessas soluções é o projeto dos Bairros Digitais, em que o edil pretende “pedonalizar o corredor da Rua St. António, a Alameda, o Largo do Toural e estender até à Avenida D. João IV. Os projetos estarão terminados em breve, quando estiverem apresentarei à câmara para aprovação.”

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