Na análise ao desafio, o timoneiro considera que o Vitória “não entrou mal no jogo. Sabíamos que íamos jogar contra a melhor equipa do campeonato e que tínhamos de estar muito compactos e não permitir espaço entre linhas. O Sporting acelerou sempre o jogo por fora e nós sabíamos que isso iria acontecer. Não fomos capazes foi de defender o espaço à profundidade, que o Sporting aproveitou e muito bem.

Álvaro Pacheco adiantou que “é uma vitória mais do que merecida pelo que o Sporting fez, mas tenho de louvar também a atitudes dos nossos jogadores. Nunca nos desvirtuámos e nunca deixámos de ir à procura daquilo que nós pretendíamos. Na segunda parte, mesmo a perder, mudámos a nossa forma de jogar e tornámo-nos mais agressivos. A equipa foi Vitória.

O vitoriano não se considera “um treinador de desculpas ou de lamentações” porque jogou “com os atletas que tinha disponíveis e estou muito orgulhoso pela prestação deles. Demos uma boa resposta a nível exibicional, comportamental e qualidade de jogo.”

Questionado sobre a opção de colocar Jota Silva no banco, o conquistador decidiu “fazer a gestão do Jota Silva dentro das condicionantes que nós tínhamos, pois era o mais vantajoso também para ele. Sabíamos que não dava para jogar muito tempo. Portanto, decidimos que não jogava de início para o termos no fim.”

Relativamente ao apuramento do Vitória para as competições europeias, Álvaro Pacheco sublinhou que “está a fazer uma campanha fantástica. Conseguimos cumprir um grande objetivo que tínhamos definido no início do campeonato, que era o apuramento para as competições europeias. É a minha primeira qualificação. Acho que nesta questão não posso falar de mim, mas principalmente do clube. O Vitória está de parabéns pela qualificação, principalmente os jogadores.”