Guimarães recebe ciclo de conferências sobre morgados e capelas
A cidade berço acolhe as sessões "À Descoberta dos Morgados e Capelas de Guimarães" durante a próxima semana, nos dias 10 e 11 de maio. Os debates têm como objetivo promover a história e o património dos espaços.
Integrado no projeto “VINCULUM”, que estudou o impacto social, cultural e económico dos morgadios e das capelas na sociedade portuguesa em séculos anteriores, nomeadamente entre os séculos XIV e XVII, o ciclo de debates reúne vários conferencionistas que abordarão esses mesmos espaços vimaranenses em contextos históricos e culturais.
As jornadas começam na próxima sexta-feira, dia 10 de maio, com a apresentação do trabalho desenvolvido em arquivo pelo projeto “VINCULUM”, por Ana Mafalda Lopes. O primeiro momento do evento terá como palco a Escola Secundária Santos Simões, pelas 10h30.
Já no sábado, dia 11 de maio, a Sociedade Martins Sarmento é o espaço cultural escolhido para receber os primeiros debates do evento. A sessão de abertura está marcada para as 10h00 e contará com as intervenções de Antero Ferreira, presidente da Sociedade Martins Sarmento, e Maria de Lurdes Rosa e Ana Mafalda Lopes, ambas do projeto “VINCULUM”.
De seguida, a conferência “Os Morgados dos Caravalhos – Guimarães, séculos XV-XVI” dá início ao ciclo. A sessão, que inicia às 10h30, será presidida por Alice Gago, vencedora do Prémio Alberto Sampaio no ano de 2020.
A Casa do Costeado também será alvo de debate nas jornadas com a intervenção de Filipe Alves Moreira pelas 11h15. “Edição de um documento precioso: a crónica dos Castelo Branco” é o mote para esta sessão. No seu final, a organização fará uma visita guiada pelas instalações do espaço cultural vimaranense.
Durante a parte da tarde, o evento passa a realizar-se no Museu Alberto Sampaio a partir das 14h30. Isabel Maria Fernandes, diretora do Museu Alberto Sampaio, e Benjamim Sampaio, diretor da Escola Secundária Santos Simões, voltam a reatar o ciclo de conversas.
“O projeto VINCULUM e a sua base de dados: um contributo para a história local”, de Maria de Lurdes Rosa, e “Porque a memoria é fraca, e as vidas curtas”, presidido por Ana Mafalda Lopes marca o início dos debates.
O evento conta ainda com a conferência de Miguel Aguiar e Rita Sampaio da Nóvoa às 16h00, denominada de “Os vínculos de Guimarães na base de dados do projeto VINCULUM”. O ciclo de debates encerra com uma visita ao Museu de Alberto Sampaio entre as 17h00 e as 18h00.
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