GALA DO DESPORTO

MARIA DO CÉU MARTINS Economista

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por MARIA DO CÉU MARTINS
Economista

Hoje a “Tempo Livre” mais de que uma estrutura cooperativa de interesse municipal é, reconhecidamente, o principal catalisador da prática desportiva do Concelho.

Respeitando o seu estatuto inicial, a Tempo Livre cumpre, indubitavelmente, a missão de fomentar a prática do desporto privilegiando a igualdade de oportunidades no acesso ao desporto não competitivo e o desenvolvimento de projetos de animação sócio-desportiva, de ocupação de tempos livres e de lazer.

E, por isso, longe vão os tempos em que se poderia questionar a oportunidade de investimentos como a construção do Pavilhão Multiusos, das Piscinas Municipais ao do Parque Desportivo! Ou tão pouco a eficácia com que são geridos os seus 3 milhões de euros de orçamento anual.

Guimarães foi a melhor Cidade Europeia do Desporto pela mão da “Tempo Livre” mas é também pela mão desta Cooperativa que se realiza, diariamente, a nobre missão de garantir o acesso à prática desportiva a quase todos os cidadãos do concelho …independentemente da idade, sexo, cor ou religião.  E, reconheça-se, a Tempo Livre, fá-lo de uma forma quase intocável, num ambiente onde frequentemente se cruza com interesses privados e onde os diferentes clubes do Concelho não deixam de ter uma atuação Brilhante e quase exclusiva em algumas práticas.

E daí a incontornável decisão de ser a Tempo Livre a organizar formalmente a Gala do Desporto Anual – a festa que homenageia os melhores do desporto municipal, ainda que aqui em ambiente competitivo!!

A bondade da iniciativa da Câmara Municipal de Guimarães é tão ou mais importante quanto tem na sua génese atribuir prémios àqueles que mais se destacaram ao longo do ano, contribuindo para o prestigio de Guimarães.

Mais do que uma feira de vaidades, a Gala do Desporto deverá ser vista como um formato de Estímulo e Valorização do movimento associativo e dos jovens desportistas que vêm nesta menção simbólica o reconhecimento de todo o trabalho realizado ao longo do ano. 

E em 2016 seria mais uma vez assim! Mas não foi.

Não porque o multiusos não garantisse um palco belíssimo como belíssimos foram os trofeus atribuídos. Não porque a qualidade das atuações ou o empenho dos autarcas não fosse reconhecível. Mas apenas porque (a)s apresentadora(s) assassinaram a cerimónia – foram excessivas na indumentária, regularmente inoportunas nas entradas e nos comentários, erraram no descrição das modalidades, no nome dos clubes e dos atletas….Houve atletas que nunca foram chamados e outros repetidamente convocados para palco. Em vários momentos a cerimónia tornou-se tão deprimente que quase soava a castigo!

No final havia atletas a chorar no exterior do recinto – jovens atletas que se empenharam, arduamente, um ano inteiro, provavelmente sem nunca lhes ter ocorrido que poderiam ser homenageados!

E, dado o efeito perverso, mais valia que não o tivessem sido.

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