Terras de Vimaranes quer ser Capital de Vinho Verde uma vez por ano

A primeira edição da Festa de Vinhos de Vimaranes decorre nos dias 31 de maio e 01 de junho, na antiga Fábrica da Ramada, onde haverá também o 2º Capítulo de Entronização da Confraria Terras de Vimaranes.

© André Fernandes / Rodrigo Ferreira / Mais Guimarães

A apresentação desta iniciativa decorreu na manhã desta segunda-feira, 13 de maio, no centro histórico pela Confraria Terras de Vimaranes, organizadora do evento. Esta festa, em plena celebração ao vinho verde, surge com o objetivo de enaltecer o trabalho dos produtores de Guimarães e da qualidade do vinho que produzem.  Estes dias serão, portanto, uma possibilidade de confraternização e troca de ideias por parte dos vários produtores, profissionais da hotelaria, restauração e comerciantes.

O evento reunirá a presença de 12 produtores da região, juntamente com a Adega Cooperativa de Guimarães. Mário Moreira, presidente da Confraria Terras de Vimaranes explica que o evento tem como objetivo “promover os nossos produtos, a gastronomia, os vinhos e o património”. Ainda em fase de planeamento da primeira edição desta festa, o presidente da Confraria admite que o pensamento já está numa segunda edição. Uma das grandes ambições é “transformar, pelo menos uma vez no ano, a capital do Vinho Verde, em Guimarães”.

Nestes dias, haverá várias atividades como masterclasses, show cooking, concursos e alguns espetáculos. A tarde de dia 31 de maio, antes da abertura ao público, será dedicada aos profissionais da área, de forma a “sensibilizar a restauração e a hotelaria para que tenham nas suas cartas os vinhos de Guimarães”, como nos explica Mário Moreira.

© André Fernandes / Rodrigo Ferreira / Mais Guimarães

Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura, que também marcou presença na apresentação da iniciativa, afirma que a Câmara Municipal de Guimarães faz parte do sucesso da mudança de paradigma do vinho verde na região. “Os nossos vinhos, de facto, têm feito uma evolução do ponto de vista qualitativo,  da diversificação, do posicionamento do produto em termos nacionais e internacionais.  É com experiências associadas ao vinho que nós temos tentado promover junto dos diferentes agentes do turismo, como forma de promover e divulgar  a cidade através dos seus vinhos e da sua gastronomia. Ainda este fim de semana, vimos mais dois prémios a virem para a cidade, para a Quinta dos Encados e para a Quinta de Pousada de Fora, e isso é, de facto, o selo de qualidade do que são os nossos vinhos, quando simultaneamente vamos promovendo junto daqueles que nos visitam uma experiência diferente de visitação da cidade. Esse é um trabalho que queremos continuar a fazer e no qual a Confraria Terra de Vimaranes tem dado um contributo muito importante”.

O vereador aproveitou a oportunidade e lançou também o desafio aos empresários da restauração em aumentar o leque de escolha de vinhos da região nas suas cartas. “Aquilo que nós gostaríamos era que de uma forma generalizada, naturalmente respeitando a autonomia dos negócios e da iniciativa privada, mas que possam considerar esta possibilidade de ter os nossos vinhos”.

 

© André Fernandes / Rodrigo Ferreira / Mais Guimarães

Assume ainda que já lá vai o tempo em que vinho verde era apenas sinónimo de vinhos com gás, tendo havido, de uma forma geral uma melhoria na qualidade do vinho, motivo esse que julga poder ter-se em consideração na hora de escolher os vinhos de Guimarães. “Encontramos vinhos cada vez mais estruturados, vinhos com uma grande diversidade, com castas diferentes. São vinhos já muitos diferentes e podem estar já nas nossas cartas para acompanhar a nossa gastronomia local”. Considerando que não “haverá melhor companhia para a nossa gastronomia local do que os vinhos da nossa região”.

Paulo Lopes Silva realça ainda que o trabalho na promoção do enoturismo está para durar, mostra disso é a adesão do município à Associação de Municípios com Vinhos de Portugal. “Há alguns anos a esta parte, somos reconhecidos enquanto um dos destinos de vinho, principalmente nesta região, a Minho. Portanto, pareceu-nos fazer todo o sentido, porque de facto, nos posiciona também enquanto destino que trabalha essa vertente do turismo através do turismo gastronómico e também do turismo vínico. Entendemos que, com a presença nessa rede, podemos encontrar as melhores práticas de outros destinos que fazem este trabalho também há mais tempo, posicionando os nossos vinhos enquanto forma de destino turístico.

 

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