Álvaro Pacheco já não é treinador do Vitória Sport Clube

O treinador apresentou a demissão esta terça-feira, 14 de maio, aceite pela direção do clube. António Miguel Cardoso explicou, em Conferência de Imprensa, os acontecimentos das últimas semanas que culmiraram com a saída do técnico. O Vitória SC não receberá compensação financeira com a saída de Álvaro Pacheco para o Vasco da Gama.

© Rodrigo Ferreira / Mais Guimarães

O técnico já não orientou a equipa nesta quarta-feira e não estará no banco no encontro da última jornada, frente ao Arouca, agendado para sábado, 18 de maio, às 15h30.

Na sala de imprensa, o presidente vitoriano deixou criticas à atuação da Álvaro Pacheco, e de não ter cumprido o acordado relativamente aos encontros que manteve, presencialmente, num conhecido restaurante lisboeta, com o Cuiabá, clube brasileiro, a 28 de abril, mas também por videoconferência, neste caso, sem ter dado conhecimento ao clube.

Esses encontros, poderiam ter ocorrido de forma “discreta e sigilosa”, conforme havia sido acordado, disse António Miguel Cardoso.

Para o presidente do clube, este é o momento oportuno para esclarecer os vitorianos de todos os os factos ocorridos nas últimas três jornadas, sobre o comportamento do treinador Álvaro Pacheco.

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Num período em que o Vitória tinha “legitimas expectativas de ascender aos lugares cimeiros da classificação, o que exigia a todos os intervenientes, atletas, equipa técnica e dirigentes, total dedicação e foco exclusivo nos ultimos três jogos do campeonato”, a opção da direção recaiu, segundo António Miguel Cardoso, em tratar do caso “de forma sensata, de modo a não destabilizar a equipa e a prosseguir o foco no que era o mais importante”.

António Miguel Cardoso disse, num dos momentos, que a equipa principal de futebol tinha agendado para o dia 29 de abril um evento com a participação dos jogadores, treinadores, elementos do departamento medico e restantemente o staff com o objetivo de fortalecer o grupo de trabalho e os seus laços emocionais e a todos motivar positivamente para que nos três ultimos jogos do campeonato fossem cumpridos os objetivos então ao alcance do Vitoria. Surpreendentemente, o treinador Álvaro Pacheco faltou a esse evento para se reunir com os representantes do clube brasileiro, e fe-lo sem informar qualquer dirigente do Vitória nem qualquer responsável pela estrutura da equipa. Terá apenas comunicado essa ausência a um dos capitães”, acusou.

Também que Álvaro Pacheco terá abordado adjuntos da equipa principal, e que faziam parte da estrutura mesmo antes da sua chegada, para o acompanharem no novo projeto.

© Rodrigo Ferreira / Mais Guimarães

No final da sua intervenção, António Miguel Cardoso referiu que “no Vitória, todos somos prescindíveis e todos temos a obrigação de defender e salvaguardar os interesses do emblema que devemos honrar e proteger”.

Questionado pelos jornalistas sobre a próxima época, e como este caso poderá afetar a sua preparação,  António Miguel Cardoso disse que a época está a ser preparada pela estrutura vitoriana e que o próximo treinador deverá ser conhecido na próxima semana. Não admitiu Rui Borges, atual técnico do Moreirense, como a opção. No entanto, o presidente da direção do VSC salvaguardou querer “alguém ao leme que queira o Vitória SC”, e que “possa ficar mais tempo” no clube, conferindo-lhe maior estabilidade.

Rui Cunha vai assumir a equipa principal do Vitória no último jogo do campeonato, no próximo sábado, dia 18 de maio, frente ao Arouca.

 

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