Depois de “dois jogos muito ingratos” frente a uma “equipa da primeira divisão”, a formação vitoriana ficou em desvantagem no playoff de acesso ao primeiro escalão com os desaires por 6-1 e 1-2 frente ao Famalicão.

Na análise aos dois encontros, Ivo Roque deu conta de uma diferença de “investimento” do adversário, que é “superior às equipas da segunda divisão. A superioridade do Famalicão foi-se notando ao longo dos dois jogos, mas acho que no primeiro foi demasiado alto. No segundo jogo, conseguimos aproximar mais as realidades.”

Consciente da dificuldade que viria a encontrar, o treinador explicou que os jogos “prepararam-se da mesma forma, tentamos ser o mais profissionais possíveis com muito rigor, análise de vídeos, dos adversários e a preparar a equipa em termos estratégicos. Mas quando as capacidade são superiores, os golos aparecem com mais naturalidade e o aglomerado do resultado fez uma equipa cair”, acrescentou.

Depois de uma campanha muito positiva na primeira fase e em grande parte da fase de acesso à primeira divisão, o Vitória quebrou na reta final e não conseguiu o objetivo. A sensação é de “um amargo de boca, mas o Estoril e o Amora foram equipas muito fortes esta fase. Também perdemos a Nika, uma das mais importantes jogadores na sua posição e não conseguimos colmatar isso e pagamos caro. A equipa caiu um pouco, tentamos recuperar e arranjar soluções mas não fomos competentes para a subida.”

Apesar de não atingir a subida, a época do Vitória foi “muito bem conseguida, houve uma evolução enorme das jogadoras, da equipa técnica e do staff. A ideia é continuar e melhorar na próxima época para tentar o objetivo”, apontou o técnico. Contudo, o objetivo de alcançar o primeiro patamar mantém-se na próxima temporada, assegura.