Município distinguiu dez personalidades e entidades nas comemorações da Batalha de S. Mamede

O 896.º aniversário da Batalha de S. Mamede foi celebrado aos pés do castelo de Guimarães com uma sessão solene que atraiu centenas de pessoas.

© CMG

O momento arrancou com a entrega de medalhas honoríficas a dez entidades de Guimarães: A Medalha de Honra do município de Guimarães foi atribuída à Escola de Engenharia da Universidade do Minho, na pessoa de Pedro Arezes (presidente da escola), ao Exército Português, a Paulo Pereira (vice-chefe do Estado Maior do Exército), e ao jornal Comércio de Guimarães, a Jorge Handel.

A Medalha de Mérito municipal foi entregue à Irmandade de São Torcato, a Medalha de Mérito Social para Roriz Mendes, juíz da Irmandade da Penham o Mérito Associativo ficou com Paulo Novais, juíz da Irmandade de São Torcato e professor da UMinho.

Já o Mérito Científico foi atribuído ao cineasta Rodrigo Areias, o Mérito Cultural a Dulce Félix, o Mérito Desportivo a Rui Bragança, e, por fim, o Mérito Empresarial a Cristina Vaz.

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

Depois das condecorações, a sessão solene prosseguiu com a atuação da Sociedade Musical de Pevidém, acompanhada pelo Coro de S. Mamede.

O Tenente-Geral Paulo Pereira, vice-chefe do Estado Maior do Exército, começou por “felicitar a história e singular da cidade de Guimarães, por estar historicamente ligada à nossa fundação e a identidade que hoje vivemos.” O vice-chefe assegurou que o exército português “manterá a sua presença em todo o território, nomeadamente em Braga pelo Regimento de Cavalaria nº6, para garantir a segurança da população e colaborar no desenvolvimento da região.”

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

Paulo Pereira também agradeceu a homenagem ao município de Guimarães, um “estímulo para manter a parceria” entre as duas entidades e que “visa o bem estar das condições do povo.”

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, foi o membro do Governo português na sessão solene e destacou que o dia “Um de Portugal” é o “reconhecimento de definição do país que somos e de toda a nossa história. Esse dia marca a separação fronteiriça entre Portugal e Galiza.”

Representando um povo que “está separado por todo o mundo”, Fernando Alexandre frisou que é a “língua que une os portugueses. A presença do português em todo o lado deve-nos continuar a inspirar quando falamos em dificuldades. Devíamos olhar para estas estruturas fantásticas (apontando para o Castelo de Guimarães) e que foram construídas em períodos difíceis.”

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

Por fim, o ministro da Educação, Ciência e Inovação alertou que “Portugal tem de pensar a sua posição no mundo, porque é mais que o seu lugar na Europa. É um país com ligações a todo o mundo e essas relações são importantes.”

O presidente do município de Guimarães, Domingos Bragança, iniciou o seu discurso referindo que “as batalhas e conflitos histórico mostram o papel de líderes na história de Portugal, com soma de vontade em prol de um objetivo comum: o alcance da independência e soberania.”

Para o edil, o dia 24 de junho de 1128 foi um momento de “superação coletiva e vontade de mudança. É um orgulho que partilhamos o nosso querer de celebrar o dia “Um de Portugal”, porque é um ponto de referência na história do nosso país.”

Domingos Bragança recordou ainda a revolução de 25 de abril, um momento que se tornou “uma lição intemporal de resiliência e colaboração do povo português.”

Por fim, destacou as entidades condecoradas, por serem “uma prova de ampliação do interesse próprio que tem feitos inestimáveis no impacto de Guimarães e Portugal. Reconhecemos o trabalho como um caminho coletivo e Guimarães está-vos agradecida.”

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