Trata-se de um canhão utilizado nos navios portugueses no  período entre 1755 a 1870. Será alvo de recuperação, e a associação criará também um suporte de exposição, modelo da época, para proporcionar aos visitantes do Museu sediado no Convento dos Capuchos uma viagem no tempo, a bordo dos antigos navios.

O presidente da direção da AVLP, Fernando Rego, conta que a associação foi contactada pelo antigo militar que sugeriu a vinda desta peça inoperacional para Guimarães. “Não poderíamos perder a oportunidade de enriquecer o nosso Museu Militar com este item que, para algumas entidades, não passava de sucata sem interesse histórico, mas para nós reportará os visitantes para a gloriosa história de Portugal pelo que iremos através de mecenato de um empresário de Guimarães proceder ao restauro do mesmo para ser exposto dignamente até ao final do ano de 2024”.

Fernando Rego lembra que datam de finais da Idade Média as primeiras notícias sobre o uso de peças de artilharia em Portugal. A partir daí elas passam a desempenhar um papel importante a bordo dos navios nos descobrimentos portugueses, assim como nas fortalezas costeiras e para defesa contra ataques vindos do mar.